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impactos da adoção das novas tecnologias bpm ... - GVpesquisa

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GV Pesquisa<br />

Centro de Estudos em<br />

Tecnologia de Informação para Governo<br />

5º. Estágio: E-democracia → participação política do ci<strong>da</strong>dão e <strong>da</strong>s empresas nas ações do governo<br />

No 5º. Estágio é promovi<strong>da</strong> a participação política do ci<strong>da</strong>dão e <strong>da</strong>s empresas nas ações do governo, como, por<br />

exemplo, plebiscitos eletrônicos, orçamentos participativos, etc.<br />

Segundo Watson & Mundy (2001) e Hiller & Belanger (2001) (em Reddick, Christopher G. (2004)), a evolução do<br />

governo eletrônico promove a e-democracia; isto é, o caminho natural do governo eletrônico é a promoção <strong>da</strong><br />

democracia.<br />

Segundo o Banco Interamericano de Desenvolvimento, os países <strong>da</strong> América Latina estão usando ca<strong>da</strong> vez mais<br />

a Internet para tornar a máquina do governo mais ágil e transparente, colocando a tecnologia <strong>da</strong> informação e<br />

comunicação para atender seus ci<strong>da</strong>dãos mais eficientemente e divulgar o trabalho do governo junto ao público.<br />

“Por to<strong>da</strong> a região, os governos começaram a usar a tecnologia <strong>da</strong> informação e comunicação para aumentar a<br />

eficácia do setor público, melhorar a eficiência no fornecimento de serviços públicos, ampliar o acesso a esses<br />

serviços e aumentar a responsabili<strong>da</strong>de dos funcionários públicos” (Enrique V. Iglesias, presidente do BID, na<br />

abertura de um seminário sobre governabili<strong>da</strong>de eletrônica na recente Reunião Anual do Banco em Milão, Itália,<br />

2005).<br />

Os ganhos ocorrem na melhoria <strong>da</strong> eficiência dos serviços aos ci<strong>da</strong>dãos, na redução e mesmo eliminação <strong>da</strong><br />

corrupção, na aderência às políticas administrativas e na possibili<strong>da</strong>de de auditores acompanharem o histórico<br />

<strong>da</strong>s ações governamentais.<br />

6º. Estágio → Completa integração Governo ↔ Socie<strong>da</strong>de<br />

Este estágio, por nós adicionado, refere-se à possibili<strong>da</strong>de e completa integração Governo ↔ Socie<strong>da</strong>de, como,<br />

já começa a ocorrer, em algumas ci<strong>da</strong>des, em que to<strong>da</strong> a infra-estrutura de TIC é comunitária, e, com isto, o<br />

ci<strong>da</strong>dão passa a conviver muito mais com o governo.<br />

Este 6º.Estágio poderia, até, ser entendido como uma derivação do 4º. Estágio, pois provocará a efetiva<br />

integração operacional horizontal entre governo e a socie<strong>da</strong>de (ci<strong>da</strong>dão, empresas) e os organismos<br />

internacionais (“one world”), mas certamente estamos tratando de algo novo.<br />

Se uma ci<strong>da</strong>de ou região puder oferecer todo o acesso à Internet a seus ci<strong>da</strong>dãos, e estes passarem a ter como<br />

principal porta de entra<strong>da</strong> para a web esse acesso, então uma infini<strong>da</strong>de de serviços, relacionamentos e<br />

oportuni<strong>da</strong>des de integração Governo ↔ Socie<strong>da</strong>de pode surgir, criando efetivamente a socie<strong>da</strong>de<br />

desfronteiriza<strong>da</strong>, cujas conseqüências são ain<strong>da</strong> difíceis de prever, mas que, certamente, deverá provocar<br />

mu<strong>da</strong>nças muito mais profun<strong>da</strong>s do que aqueles trazi<strong>da</strong>s pela era <strong>da</strong> Internet..<br />

Uma outra visão dos estágios de crescimento do governo eletrônico<br />

Segundo Watson & Mundy (2001) (em Reddick, Christopher G. (2004)), é possível analisar os estágios de<br />

crescimento do governo eletrônico sob outra perspectiva:<br />

Em um primeiro estágio, a iniciação, cria-se um website ou um portal, por meio do qual a socie<strong>da</strong>de tem acesso<br />

a informações e serviços simples; em um segundo estágio, a infusão, são efetivamente adotados os princípios<br />

do e-government, com transações e serviços mais complexos; em um terceiro estágio, a customização, a<br />

relação governo/ci<strong>da</strong>dão ou governo/empresa se torna um-a-um, com personalização <strong>da</strong>s interações. No terceiro<br />

estágio, por exemplo, a mu<strong>da</strong>nça de endereço de um ci<strong>da</strong>dão produz to<strong>da</strong>s as alterações necessárias em todos<br />

os organismos de governo envolvidos.<br />

De nosso ponto de vista, a classificação de 5 estágios de Hiller, J. S., & Belanger, F. (2001), complementa<strong>da</strong> com<br />

nossa proposta de um 6º. Estágio, acima descrito, é mais adequa<strong>da</strong> e abrangente para uma análise <strong>da</strong>s<br />

possibili<strong>da</strong>des que qualquer organismo pode explorar em governo eletrônico.<br />

EAESP/FGV<br />

Av. Nove de Julho 2029 -CEP 01313-000 São Paulo, SP<br />

Tel. (011) 32817755 - tecgov@fgvsp.br - Acesse site do TecGov em www.fgvsp.br área Pesquisas e Publicações 251

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