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impactos da adoção das novas tecnologias bpm ... - GVpesquisa

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GV Pesquisa<br />

Centro de Estudos em<br />

Tecnologia de Informação para Governo<br />

Corporativa. Os setores mais modernos <strong>da</strong> socie<strong>da</strong>de são aqueles que podem contribuir para a modernização<br />

dos mais conservadores, principalmente do setor público” (Torquato (2005)).<br />

6.6.4.4 QUADRO ATUAL DA INCLUSÃO DIGITAL NO BRASIL<br />

6.6.4.4.1 Acesso a internet no Brasil e os descaminhos do governo<br />

Apesar de a Internet comercial existir no Brasil desde 1995, somente 30,3 milhões usavam a rede mundial em<br />

janeiro de 2004. O número dos que têm Internet em casa ficou praticamente estagnado desde o fim de 2002,<br />

segundo <strong>da</strong>dos do Ibope e-Ratings, em pouco mais de 14 milhões. Isto significa que 16 milhões de brasileiros<br />

acessam a rede fora de sua residência: no trabalho, na escola, na casa de amigos ou em centros públicos de<br />

Internet. Entre os que têm acesso residencial, apenas 8,6 milhões o usaram em dezembro de 2003, também de<br />

acordo com o Ibope. (Cruz (2004, p.26).<br />

Segundo o website <strong>da</strong> “Integração – Revista Brasileira do Terceiro Setor”<br />

(http://integracao.fgvsp.br/ano5/20/opiniao.htm),”... aproxima<strong>da</strong>mente 94% de nossos municípios não têm meios<br />

de acesso local à Web. Existem somente em torno de 100 pontos de acesso distribuídos pelas principais ci<strong>da</strong>des<br />

brasileiras, em contraste com o total de municípios (em torno de 5.500) em todo o país. Isto revela um limitado<br />

acesso nacional às espinhas dorsais <strong>da</strong> Internet, prejudicado ain<strong>da</strong> pelo custo <strong>da</strong> infra-estrutura, com suas linhas<br />

dedica<strong>da</strong>s, por exemplo, entre as mais caras do mundo.<br />

O país ain<strong>da</strong> está totalmente ligado aos EUA no que diz respeito às suas conexões com a Internet. É preciso<br />

implantar urgentemente pontos de acesso à rede em nossa região. Isso possibilitará uma independência<br />

tecnológica e um aumento <strong>da</strong> rede local em regiões hoje não contempla<strong>da</strong>s pelo acesso, possivelmente<br />

reduzindo os custos de acesso. O Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (Fust) foi<br />

concebido com o objetivo de viabilizar a ampliação <strong>da</strong> infra-estrutura tecnológica em telecomunicações carente<br />

em investimentos....<br />

Contudo, os últimos acontecimentos políticos têm redirecionado os parcos recursos para o que tem sido<br />

informalmente chamado de "Profone" (apoio governamental às empresas de telefonia, aos moldes do Proer). Ao<br />

invés de "...promover a utilização do Fust como instrumento propulsor de esforços de universalização de acesso<br />

à Internet", tal como é apresentado no Livro Verde organizado pelo Ministério <strong>da</strong> Ciência e Tecnologia (disponível<br />

em: http://www.socinfo.org.br), o governo brasileiro fica "socorrendo" as concessionárias de telefonia as quais se<br />

comprometeram contratualmente a manter linhas telefônicas em áreas de baixa ren<strong>da</strong>.<br />

Talvez por não ser um "negócio rentável", tal investimento ain<strong>da</strong> não foi realizado. E agora, por não estarem<br />

cumprindo com as suas metas contratuais para as quais não está previsto qualquer tipo de subsídio, o governo<br />

federal decide ajudá-las com os reduzidos recursos inicialmente destinados a ampliar a infra-estrutura<br />

tecnológica que promoveria a implantação de centros comunitários de acesso à Internet e, principalmente,<br />

possibilitaria que municípios hoje isolados tecnologicamente tivessem acesso ao mundo virtual”.<br />

Durante a quarta edição <strong>da</strong> Oficina para a Inclusão Digital (Rio de Janeiro, de 17 a 19 de outubro de 2005) foram<br />

discutidos muitos pontos conflito na área de acesso à Internet. Segundo artigo publicado em diversos veículos,<br />

inclusive no website do CDI Campinas (20005. www.cdicampinas.org.br), “por jamais ter sido usado, o Fust foi<br />

questionado tanto pelas empresas, que afirmam ser desnecessário abrir mão de parte de seu faturamento para<br />

algo que não é gasto, como por integrantes do governo e de ONGs liga<strong>da</strong>s à democratização <strong>da</strong> comunicação.<br />

Esse grupo defende a idéia de que com esses recursos seria possível avançar muito nos programas de inclusão<br />

digital. “Não é considerado dever do Estado prover conectivi<strong>da</strong>de”, segundo Edgard Piccino, assessor <strong>da</strong><br />

Presidência do Instituto Nacional de Tecnologia <strong>da</strong> Informação (ITI), ligado à Casa Civil. Segundo Piccino, os<br />

EAESP/FGV<br />

Av. Nove de Julho 2029 -CEP 01313-000 São Paulo, SP<br />

Tel. (011) 32817755 - tecgov@fgvsp.br - Acesse site do TecGov em www.fgvsp.br área Pesquisas e Publicações 367

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