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impactos da adoção das novas tecnologias bpm ... - GVpesquisa

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GV Pesquisa<br />

Centro de Estudos em<br />

Tecnologia de Informação para Governo<br />

Sistemas integrados em tempo real, construídos de forma flexível, suportados por componentes elementares<br />

coman<strong>da</strong>dos por <strong>novas</strong> <strong>tecnologias</strong> de “orquestração” de processos, constituem a melhor forma para que se<br />

consiga efetivamente a automação operacional e administrativa, através <strong>da</strong> qual a informática efetivamente<br />

cumprirá seu papel de racionalização, com aumento <strong>da</strong> agili<strong>da</strong>de operacional e redução de custos. As <strong>novas</strong><br />

<strong>tecnologias</strong> já permitem que se alie a integração efetiva, com sistemas operando em tempo real (processos<br />

ocorrem na medi<strong>da</strong> em que os estímulos os provocam).<br />

Numa organização informatiza<strong>da</strong> com a base <strong>da</strong> integração volta<strong>da</strong> para o automatismo, com sistemas<br />

incorporando regras de negócios e políticas operacionais, de forma flexível, o que se tem é uma estrutura muito<br />

mais ágil, leve e de baixos custos, capaz de responder rapi<strong>da</strong>mente aos estímulos externos.<br />

A terceira “on<strong>da</strong>” - completa integração dos processos<br />

A capaci<strong>da</strong>de de operar em um mundo que exige ca<strong>da</strong> vez mais quali<strong>da</strong>de, tempos menores de atendimento,<br />

produtos e serviços mais especializados, deman<strong>da</strong> uma nova concepção de sistemas para a organização.<br />

A nova organização deve ter suas operações agora suporta<strong>da</strong>s por mecanismos de integração capazes de<br />

provocar a desfragmentação, mas, ao mesmo tempo, possibilitando composições a<strong>da</strong>ptativas de processos<br />

elementares, formando processos adequados a ca<strong>da</strong> condição operacional, sem a necessi<strong>da</strong>de de intervenção<br />

humana.<br />

A única forma viável de provocar a desfragmentação, ao mesmo tempo em que se aumenta a quali<strong>da</strong>de de<br />

produtos e serviços, se reduzem custos e tempos de ciclo, é a automação crescente com flexibili<strong>da</strong>de<br />

operacional.<br />

Um dos objetivos mais importantes <strong>da</strong>s <strong>novas</strong> arquiteturas tecnológicas é possibilitar a integração de quaisquer<br />

tipos de organismos (incluindo seus sistemas) e estender a abrangência <strong>da</strong> integração, tanto internamente,<br />

quanto para além <strong>da</strong>s fronteiras <strong>da</strong> organização; isto implica integrar divisões e estender seus processos à<br />

comuni<strong>da</strong>de, fornecedores, parceiros, associações, etc., o que somente <strong>tecnologias</strong> mais recentes, como BPMS-<br />

Business Process Management Systems, viabilizam de forma efetiva.<br />

Uma <strong>da</strong>s transformações mais profun<strong>da</strong>s que estamos vivendo nas organizações é a mu<strong>da</strong>nça do paradigma <strong>da</strong><br />

estrutura orienta<strong>da</strong> a processos pré-estabelecidos para a necessi<strong>da</strong>de de estruturas orgânicas a<strong>da</strong>ptativas a<br />

processos também orgânicos, que se alteram continuamente para atender a <strong>novas</strong> deman<strong>da</strong>s e a mu<strong>da</strong>nças no<br />

corpo de conhecimentos com os quais uma organização trabalha, além, e mais importante, <strong>da</strong>s mu<strong>da</strong>nças de<br />

relacionamento <strong>da</strong> organização com outros organismos externos a ela, com os quais ela precisa cooperar.<br />

Segundo Smith & Fingar (2003, p.18), estamos agora na terceira on<strong>da</strong> <strong>da</strong> gestão empresarial basea<strong>da</strong> em<br />

processos; a primeira remonta aos anos 1920, e foi domina<strong>da</strong> pela teoria e os princípios formulados por Frederick<br />

Taylor; a segun<strong>da</strong> on<strong>da</strong> se estabeleceu a partir do final dos anos 1980 e durante to<strong>da</strong> a déca<strong>da</strong> passa<strong>da</strong>, em que<br />

predominaram a busca pela otimização de processos, através <strong>da</strong> reengenharia de Michael Hammer e outros<br />

autores importantes dessa época, e a integração de processos através de sistemas de informações integrados,<br />

que acabaram por reduzir o grau de flexibili<strong>da</strong>de operacional para a maior parte <strong>da</strong>s organizações que os<br />

implementaram.<br />

Na terceira on<strong>da</strong> <strong>da</strong> gestão orienta<strong>da</strong> a processos, atualmente agrega<strong>da</strong> sob a sigla de BPM-Business Process<br />

Management, os processos precisam ser tratados de “ponta-a-ponta”, se estendem além <strong>da</strong>s fronteiras <strong>da</strong><br />

organização, precisam ser flexíveis o suficiente para absorver as contínuas mu<strong>da</strong>nças nas deman<strong>da</strong>s do e no<br />

público atendido, no corpo de colaboradores, que, ao ser alterado, também traz novos processos decisórios e<br />

<strong>novas</strong> priori<strong>da</strong>des, porque mu<strong>da</strong> a base de conhecimentos <strong>da</strong> organização.<br />

EAESP/FGV<br />

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