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impactos da adoção das novas tecnologias bpm ... - GVpesquisa

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GV Pesquisa<br />

Centro de Estudos em<br />

Tecnologia de Informação para Governo<br />

Os websites são mais sofisticados, incluindo bons mecanismos de busca, “links” a outros sites relevantes<br />

especialmente selecionados, acesso a conteúdos e informações solicitados anteriormente, “download” e envio de<br />

formulários preenchidos, consultas a processos diversos, entre outros serviços.<br />

3º. Estágio – Transações financeiras e serviços<br />

Neste terceiro estágio, é possível realizar transações “on-line” entre governo e ci<strong>da</strong>dãos (G2C), governo e<br />

empresas (G2B) e entre agentes de governo (G2G), tais como pagamento de tributos, taxas e multas, compra de<br />

produtos e serviços pelo governo (normais, leilões, pregões), registro de imóveis, renovação de documentos de<br />

identi<strong>da</strong>de, licenças, etc., em uma base 24X7 (a qualquer hora e dia), em geral utilizando aplicações de autoserviço,<br />

mas também utilizando a web como canal complementar a outros canais de entrega de serviços.<br />

Neste estágio surge a necessi<strong>da</strong>de de desenvolvimento de aplicações inter-agências de governo, de forma a<br />

possibilitar transações completas que envolvem, em geral, mais de um agente de governo. Há grandes<br />

economias de custos operacionais do governo e de deslocamento dos ci<strong>da</strong>dãos, bem como a possibili<strong>da</strong>de de<br />

muito maior transparência nos processos e transações do governo. O Brasil é um dos inovadores em transações<br />

ofereci<strong>da</strong>s por meio de quiosques localizados em lugares públicos.<br />

4º. Estágio – Integração vertical e horizontal<br />

Neste estágio, os serviços se tornam mais sofisticados e completos, com um ponto de acesso único pelo<br />

ci<strong>da</strong>dão, o que torna o governo muito mais transparente. A entra<strong>da</strong> neste estágio implica no uso de sistemas de<br />

informações altamente integrados, cobrindo processos como um todo. Ocorrem transformações de outra<br />

natureza, relaciona<strong>da</strong>s à integração vertical e horizontal de processos no governo, inclusive as integrações com a<br />

socie<strong>da</strong>de.<br />

É neste estágio que se insere a questão anteriormente discuti<strong>da</strong> a respeito <strong>da</strong> desfronteirização. É, também,<br />

neste estágio, que existem as maiores possibili<strong>da</strong>des de uso do governo eletrônico no combate à corrupção.<br />

Por meio de <strong>tecnologias</strong> orienta<strong>da</strong>s a processos, tudo o que for relevante a um processo passa a ser tratado de<br />

forma integra<strong>da</strong> (ocorrências, históricos, documentos associados, decisões toma<strong>da</strong>s, projetos gerados,<br />

pendências registra<strong>da</strong>s e controla<strong>da</strong>s, etc.), além de viabilizar a cobrança automática de ações a responsáveis<br />

pelas mesmas, a partir de critérios como <strong>da</strong>tas limites, condições de exceção, etc.<br />

5º. Estágio – Integração sem fronteiras<br />

Este estágio inclui elementos dos últimos estágios dos modelos <strong>da</strong> ONU e do Gartner Group, mas destaca a<br />

questão fun<strong>da</strong>mental <strong>da</strong> desfronteirização anteriormente discuti<strong>da</strong>. Neste estágio, desaparecem as fronteiras<br />

entre agentes de governo e entre estes e a comuni<strong>da</strong>de, com processos altamente integrados e eliminando as<br />

interfaces existentes entre organismos públicos e privados. É possível, por exemplo, taxar diretamente as<br />

operações empresariais por meio de processos integrados <strong>da</strong>s empresas e do governo, bem como a receita<br />

pessoal, seja por trabalho, aplicações financeiras, investimentos, etc., sem a necessi<strong>da</strong>de de reentra<strong>da</strong> de<br />

informações, e imediatamente o governo ter os correspondentes depósitos, <strong>da</strong> mesma maneira; a entra<strong>da</strong> de<br />

recursos em caixa, por transferências diretas <strong>da</strong>s origens, também pode “disparar” um processo de alocação<br />

automática desses recursos.<br />

Da mesma forma, é possível integrar processos de compras de um agente de governo com uma bolsa de<br />

compras, atender às necessi<strong>da</strong>des endereça<strong>da</strong>s, efetuar os correspondentes pagamentos. Um outro exemplo<br />

interessante é o caso em que um projeto/obra de governo se encontra atrasado, e, em decorrência, os<br />

correspondentes eventos de pagamento são postergados, podendo esse fato gerar, automaticamente, a<br />

realocação dos recursos envolvidos para outros eventos de pagamento, para os quais não havia disponibili<strong>da</strong>de.<br />

EAESP/FGV<br />

Av. Nove de Julho 2029 -CEP 01313-000 São Paulo, SP<br />

Tel. (011) 32817755 - tecgov@fgvsp.br - Acesse site do TecGov em www.fgvsp.br área Pesquisas e Publicações 428

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