Prácticas de lectura y escritura - Universidades Lectoras

esse” e mais uma vez parece haver uma maior precisão
nos alunos do IP, já que 11,3% refere o autor e temática,
enquanto apenas 2% do outro grupo especifica esse aspecto
nas razões da exclusão.
Na categoria V, Suportes de leitura, a grande percentagem
de respostas situa-se nos suportes tradicionais (95,9%
Univ. e 81,1% IP) e ao identificarem os suportes sem ser em
papel os alunos indicam, quase exclusivamente, a Internet
e mesmo assim em percentagens muito baixas (10,2% e
13,2%).
Cremos que estas respostas demonstram que os alunos,
apesar de usarem frequentemente a Internet, como
sabemos por experiência de observação e testemunhos, o
fazem essencialmente para pesquisas relacionadas com o
trabalho académico, para momentos de lazer dedicados a
outras actividades que não a leitura em primeira instância
e revelam também que para os alunos “leitura” está
associado ao texto literário, que eles continuam a associar
também aos suportes tradicionais.
Na categoria VI, Espaços de leitura, no que diz respeito
à sub-categoria Espaços interiores da casa, a percentagem
maior situa-se, de forma muito expressiva, em ambos
os grupos, em relação ao quarto (91,8% e 83%), seguido
da sala (69,3% e 58,4%), em detrimento do escritório ou
outros espaços. Pensamos que este resultado é compreensível
pela concentração necessária e pelo desejo de privacidade
que os jovens habitualmente sentem. Quanto aos
espaços exteriores da casa (varanda, quintal, jardim, piscina),
muito poucos alunos respondem, mas a diferença
significativa situa-se na escolha do jardim, em 12,2% nos
alunos de Évora e apenas 3,7 nos alunos de Castelo Branco.
Sem ser uma análise conclusiva, já que não temos aces-
Ângela Balça - Paulo Costa - Natividade Pires - António Pais
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