14.04.2013 Views

In pulverem38 - Othoniel Menezes

In pulverem38 - Othoniel Menezes

In pulverem38 - Othoniel Menezes

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

eformou como coronel – era homem de leituras, conhecendo bons<br />

autores e, também, poeta e músico. É o autor da Marcha Oficial da PM<br />

Potiguar (letra e música).<br />

64 Leonardo Mota. Nasceu em 10 de maio de 1891, na cidade de Pedra<br />

Branca/CE. Terminando o curso secundário, bacharelou-se pela Faculdade<br />

de Direito do Rio de Janeiro, em 1916. Regressando ao Ceará, foi<br />

nomeado promotor público da comarca de Ipu. Em Fortaleza, foi diretor<br />

da Gazeta Oficial (1922/1923) e foi redator do Correio do Ceará. Grande<br />

boêmio, contador de anedotas e causos, cronista, conferencista, percorreu<br />

grande parte do sertão nordestino colhendo material a ser usado em<br />

seus livros: Cantadores (1921), Violeiros do Norte (1925), Sertão alegre (1928),<br />

No tempo de Lampião (1930), Prosa vadia (1932) e muitos artigos publicados<br />

na imprensa. Faleceu em 2 de janeiro de 1948, em Fortaleza.<br />

65 Manoel Bezerra de Araújo Galvão Júnior (Acari/RN, 11.12.1862-<br />

Acari/RN, 25.12.1948). Conhecido como “Seu” Coquinho (era irmão<br />

do Coronel Cipriano Santa Rosa), senhor das terras da Fazenda Pedra e<br />

Cal, no Acari. Cidadão respeitado, foi um apaziguador de questões, um juiz<br />

sem diploma.<br />

66 Eloy Castriciano de Souza (Recife/PE, 04.03.1873-Natal/RN,<br />

07.10.1959). Jornalista brilhante, escritor e político. Advogado, foi delegado<br />

de polícia em Macaíba; dois anos depois, deputado federal. Senador<br />

e diretor da Imprensa Oficial do Estado. Profundo conhecedor dos problemas<br />

climáticos do Nordeste. No início da longa trajetória na vida pública<br />

do Estado, foi apadrinhado da oligarquia fundada por Pedro Velho de<br />

Albuquerque Maranhão. Irmão de Henrique Castriciano e Auta de Souza.<br />

67 A professora Semira Adler Vainsencher, pesquisadora da Fundação Joaquim<br />

Nabuco (ver site da FJN), escrevendo sobre o “Enterro Judeu”,<br />

informa que “as pessoas colocam pedrinhas sobre a sepultura do ente<br />

querido, em sinal de resignação com a sua morte. Cabe salientar que o<br />

ritual de colocação das pequenas pedras sobre o túmulo é efetuado sempre<br />

que se visita as sepulturas, indicando que o morto é lembrado e reverenciado.”<br />

Mais adiante, ensina que os rituais judeus, trazidos pelos marranos<br />

(cristãos-novos) – hebreus convertidos ao catolicismo, sob ameaça da<br />

<strong>In</strong>quisição – “continuavam seguindo suas tradições dentro de casa. Com o<br />

passar dos séculos, vários rituais continuaram sendo repetidos, sem que<br />

se soubesse mais o motivo de suas práticas. Trata-se, hoje, de indivíduos<br />

que se dizem católicos, em termos de religião, mas que reproduzem tradi-<br />

219

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!