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In pulverem38 - Othoniel Menezes

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29 Li-Tai-Po ou Li Po (701-762). Poeta chinês, o mais festejado e popular<br />

da dinastia Tang, considerada a época de ouro da poesia chinesa.<br />

30 Afonso Celso de Assis Figueiredo Júnior (Ouro Preto/ Minas Gerais,<br />

31.03.1860-Rio de Janeiro/RJ, 11.07.1938). Professor, poeta, historiador<br />

e político. Um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras,<br />

onde ocupou a Cadeira nº 36. Dentre suas muitas obras, publicou Porque<br />

me ufano de meu país – título que gerou críticas e elogios e a popularidade<br />

da expressão “ufanismo”, de uso até os nossos dias.<br />

31 Diz uma lenda alemã, do Vale do Reno, que, num rochedo do rio – o São<br />

Goarshausen, localizado entre as cidades de Koblenz e Wiesbaden – vive<br />

uma bela moça, Loreley, espécie de feiticeira, com longos cabelos loiros<br />

que quando os penteia gosta de cantar. Sua voz melodiosa hipnotiza os<br />

capitães das embarcações que por lá navegam, desviando-lhes a atenção e<br />

fazendo-os soçobrar. A história original remonta ao poeta romântico<br />

Clemens Brentano (1778–1842), que, inspirado na crença popular, teria<br />

escrito uma balada – Zu Bacharach am Rheine – sobre o tema, em 1801.<br />

32 Helen <strong>In</strong>gersoll. Nasceu em Mossoró, em 13 de março de 1930, filha<br />

do mineiro canadense William John <strong>In</strong>gersoll, emigrado do Canadá que<br />

veio explorar uma mina de gipsita em Governador Dix-sept Rosado.<br />

William era viúvo e casou com a professora mossoroense Maria Elisa da<br />

Silva. Vive, Helen, há 60 anos, em Niterói/RJ, sem nunca ter retornado ao<br />

Rio Grande do Norte. Foi, muito jovem, professora primária, na sua terra.<br />

No final da década de 1940, vindo morar em Natal, vizinha da família de<br />

OM, foi pupila do poeta e da sua Maria, a pedido de Dona Maria Elisa. O<br />

autor destas linhas e um seu irmão mais velho um ano (Hermilo) aprenderam<br />

a andar de bicicleta com a jovem e extraordinária poeta. Lia muito,<br />

falava inglês com fluência, fumava muito, roía as unhas, bebia cerveja.<br />

Dorian Jorge Freire dizia ser ela “a primeira a escrever modernismo na<br />

terra de Baraúna”. Dizia-se que saíra de Mossoró por ser “avançada” para a<br />

época, na sua cidade. Em Natal, estudou no Atheneu e, por interferência<br />

de OM, escreveu crônicas e poemas, publicados em O Democrata. Era<br />

bonita, alta, de olhos verdes. Um dia, pegou um Catalina da NAB, no<br />

Potengi, e partiu para o Rio. Antes da morte de <strong>Othoniel</strong> e de sua Maria,<br />

visitava-os, vez por outra. Na “Cidade Maravilhosa” foi professora, funcionária<br />

do Banco do Brasil e advogada. Atualmente (março de 2008), aos 78<br />

anos, mora com uma filha, uma procuradora da Justiça do Trabalho (Heloíse<br />

<strong>In</strong>gersoll Sá – trabalhou, inclusive, em Natal) que, infelizmente, lhe nega

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