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In pulverem38 - Othoniel Menezes

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1 Imagem de santo ou de objetos de devoção.<br />

Notas<br />

2 Vento de muito fraca intensidade, menos que aragem; bafejo, bafuge.<br />

3 Agita-se ao vento.<br />

4 Ver notas de OM.<br />

5 Bólide, meteoro. Zelação, segundo Gustavo Barroso, é corruptela de exalação.<br />

Câmara Cascudo, no Dicionário do folclore brasileiro, dá conta que a<br />

expressão sertaneja “Deus te guie, zelação!” remete a estrela cadente para<br />

o mar, evitando a catástrofe – o fim do mundo pela explosão apocalíptica.<br />

6 Ver nota de OM.<br />

7 Ernani Silva Bruno. Escritor paulista, nascido no Paraná (Curitiba/PR,<br />

1913- São Paulo/SP, 1986). Advogado, historiador, jornalista, membro<br />

da Academia Paulista de Letras.<br />

8 Do site http://cifrantiga.wordpress.com/tag/catulo/ (sem registro da<br />

autoria do texto): “A toada “Luar do Sertão” é um dos maiores sucessos de<br />

nossa música popular em todos os tempos. Fácil de cantar, está na memória<br />

de cada brasileiro, até dos que não se interessam por música. Como a<br />

maioria das canções que fazem apologia da vida campestre, encanta principalmente<br />

pela ingenuidade dos versos e simplicidade da melodia. Embora<br />

tenha defendido com veemência pela vida afora sua condição de autor<br />

único de “Luar do Sertão”, Catulo da Paixão Cearense deve ser apenas o<br />

autor da letra. A melodia seria de João Pernambuco ou, mais provavelmente,<br />

de um anônimo, tratando-se assim de um tema folclórico – o<br />

coco “É do Maitá” ou “Meu Engenho é do Humaitá” –, recolhido e modificado<br />

pelo violonista. Este coco integrava seu repertório e teria sido por<br />

ele transmitido a Catulo, como tantos outros temas. Pelo menos, isso é o<br />

que se deduz dos depoimentos de personalidades como Heitor Villa-<br />

Lobos, Mozart de Araújo, Sílvio Salema e Benjamin de Oliveira, publicados<br />

por Almirante no livro No tempo de Noel Rosa. Há ainda a favor da<br />

versão do aproveitamento de tema popular, uma declaração do próprio<br />

Catulo (em entrevista a Joel Silveira) que diz: “Compus o Luar do Sertão<br />

ouvindo uma melodia antiga (…) cujo estribilho era assim: É do Maitá! É<br />

do Maitá”. A propósito, conta o historiador Ary Vasconcelos (em Panorama<br />

da música popular brasileira na belle époque) que teve a oportunidade de<br />

ouvir “Luperce Miranda tocar ao bandolim duas versões do ‘É do Maitá’:<br />

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