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In pulverem38 - Othoniel Menezes

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270<br />

percentagem, entretanto, em nosso meio, é ainda<br />

muito inferior ao crioulo.<br />

Espirrar: Sair de ímpeto, disparar de dentro do mato, ou da boiada<br />

em marcha.<br />

No mocotó: Muito próximo, tocando já o calcanhar ou os tornozelos<br />

(mocotós) do que vai na frente.<br />

Mucica: Ou saiada. Impulso rápido e violento, que aplica o vaqueiro,<br />

fazendo “abrir” o cavalo para a esquerda ou para a direita.<br />

Logo que pode enrolar firme, na mão, a cauda da rês perseguida.<br />

A variante indicada acima provém de saia, sinônimo de cauda, a<br />

que também chamam os vaqueiros de bassoura, sedém, 34 tipiti,<br />

bandeira, cabo, etc.<br />

Redoleiro: Rotundo, corpulento, pesadão, chamurro.<br />

Facheiro: Mandacaru (ver Nota no Canto 1).<br />

Cupim: Geba, protuberância muscular, na parte superior do pescoço<br />

dos touros. É uma analogia, em relação ao formato e tamanho<br />

ordinário dos ninhos de térmitas (cupins).<br />

Azeitão: Cor de azeitona, pardo-escuro.<br />

Entra com ela no espinho:<br />

Por vezes, o vaqueiro não consegue apanhar um novilho<br />

no pátio e internam-se ambos no marmeleiro<br />

ou na caatinga. Então a corrida torna-se perigosa. O<br />

amor-próprio do primeiro, a quem parece já estar<br />

ouvindo a risota com que os outros lhe dirão: ‘Você<br />

botou o bicho no mato!’; o desejo insano de vencer a<br />

velocidade de um animal livre pela de outro que leva<br />

grande peso em cima, até o despeito cômico, a ‘rai-

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