14.04.2013 Views

In pulverem38 - Othoniel Menezes

In pulverem38 - Othoniel Menezes

In pulverem38 - Othoniel Menezes

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

1 Relativo aos astros, ou próprio deles; sideral.<br />

2 Falto de vegetação; árido, estéril, calvo, descalvado.<br />

Notas<br />

3 O Poeta – auto-exilado no Rio de Janeiro por conta das ingratidões e<br />

perseguições que lhes fizeram na sua própria terra –, apesar do poético<br />

desejo de voltar ao Estado, foi sepultado no Cemitério do Caju, na capital<br />

carioca. Espiritualista, repetidamente recomendou à família para nada fazer<br />

com os seus restos mortais – que ele considerava “simples matéria”.<br />

Anos depois, em Natal, o escritor Gumercindo Saraiva (1915-1988), em<br />

artigos publicados no jornal Tribuna do Norte, iniciou uma campanha para a<br />

trasladação dos ossos do “chorão da Praieira”. O autor destas notas, escrevendo<br />

ao musicólogo e historiador, agradecendo a lembrança, transmitiu<br />

a recomendação deixada pelo genitor, frustrando, dessa maneira, a homenagem.<br />

Até mesmo por saber o que aconteceu com “o diamante rude e<br />

enorme do crânio de Itajubá”.<br />

4 Ver nota de OM.<br />

5 Locusta. Ver nota em Jardim tropical.<br />

6 Colonia Cornelia Veneria Pompeianorum. Cidade romana de Pompéia,<br />

destruída por uma erupção do Vesúvio, no ano 79 d.C.<br />

7 Entidade fantástica do folclore português, personagem mourisca malfazeja,<br />

o oposto da moura-encantada.<br />

8 Arrancar (o cabelo) em sinal de dor. Tratar de, dizer, contar, exprimir,<br />

lamentando-se; queixar-se de; lamentar, chorar.<br />

9 Mentirosa, hipócrita, falsa. Traiçoeira, desleal, pérfida.<br />

10 Segundo Câmara Cascudo (Dicionário do Folclore Brasileiro – 9ª. edição,<br />

Global Editora), “Nome convencional e literário da mãe-d’água, iara, senhora”.<br />

A Enciclopédia Compacta Brasil – Larousse Cultural, Nova Cultura,<br />

1995, define-a como “figura mitológica difundida entre os indígenas e<br />

caboclos após o século XVII, de aculturação provavelmente européia e<br />

tendo suas raízes nas sereias. Loira e muito bonita, a mãe-d’água atrai os<br />

pescadores, ou quem quer que se aproxime de rio ou praia à noite, e leva<br />

o pretendente a afogar-se em busca de diversão. Em algumas comunidades<br />

é reputada como protetora das águas e pescas. Sendo meio peixe e<br />

meio mulher, apresenta-se a pentear os cabelos, a cantar ou mesmo con-<br />

525

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!