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In pulverem38 - Othoniel Menezes

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e sem par, entre as gramíneas brasileiras, estão garantindo,<br />

por todo o ano, e os gados não as vencem.<br />

(Domingos Barros, Leituras Potiguares, p.55)<br />

As terras de uma fertilidade extrema, podendo, na<br />

opinião do químico do Departamento de Agricultura,<br />

em Washington, D.C., que as examinou quimicamente,<br />

serem usadas como adubo. De fato, a porcentagem<br />

enorme de nitratos e nitritos, aliada à presença<br />

de elementos nobres do solo, e do teor elevado<br />

de matéria orgânica, explicam a razão de ser de<br />

sua produtividade (Agrônomo Cristóvão Dantas, Leituras<br />

Potiguares, p.131-132),<br />

Com três chuvas, encontrando o molhado, nenhum vivente<br />

passa fome no sertão, dizem os matutos.<br />

Antônio Batista Guedes, 20 pernambucano, incluído por Câmara<br />

Cascudo, em Vaqueiros e Cantadores, apóia, com incontestável<br />

fluência a fidelidade à natureza e ao homem, a oportunidade desses<br />

aspectos do sertão, no poema “A Vida Sertaneja”:<br />

Quando o inverno é constante,<br />

O sertão é terra santa;<br />

Quem vive da agricultura,<br />

Tem muito tudo que planta.<br />

Há fartura e boa safra,<br />

Todo pobre pinta a manta...<br />

Dá milho, feijão,<br />

Tem fruta, tem cana,<br />

Melão e banana,<br />

Arroz, algodão.<br />

As melancias dão<br />

Tantas, como areia,

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