14.04.2013 Views

In pulverem38 - Othoniel Menezes

In pulverem38 - Othoniel Menezes

In pulverem38 - Othoniel Menezes

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

254<br />

so Estado sobre as do meio algodoeiro americano e<br />

egípcio.<br />

(Artigo transcrito em Leituras Potiguares).<br />

Macassa: Qualquer espécie de feijão-de-corda, 24 o que enrama,<br />

e dá bagens longas, meio cilíndricas. Feijão-de-arranca (porque,<br />

na colheita, se arranca toda a planta) são o mulatinho, o vermelho,<br />

o gurgutuba, o enxofre (variedade sulista, vinda de pouco aos<br />

mercados do sertão), o preto, etc.<br />

Essas denominações [observa Gustavo Barroso, em<br />

Terra de Sol, página 76] “decorrem do aspecto do feijão:<br />

o mulatinho, é muito escuro, quase preto; o de<br />

arrancar, porque para colhê-lo, se arranca o pé; o de<br />

corda, porque os seus galhos lembram cordas; o careta,<br />

porque as suas pintas brancas formam uma espécie<br />

de quebra-cadeira, porque, sendo muito rasteiro,<br />

quem o colhe é obrigado a se baixar muito,<br />

ficando com as cadeiras doídas; o acalenta menino,<br />

porque é tão bom, dizem, que acalenta os próprios<br />

meninos chorões.”<br />

Assuntar: Pensar, cismar. Observar, estudar o ambiente.<br />

Açude: Eis um belo poema, com este título, do poeta conterrâneo<br />

Jayme dos Guimarães Wanderley, 25 extraído do livro Espinho de<br />

Jurema, 1934:<br />

Cobra verde esbarrou<br />

no paredão<br />

feito de pedra e cal<br />

e sente arrepio<br />

como alguém<br />

que tem<br />

mal

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!