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In pulverem38 - Othoniel Menezes

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alhou no Ceará e, em 1936, no Rio de Janeiro. Foi professor catedrático<br />

de <strong>In</strong>strumentação e Composição. Diziam-no pertencer à nobreza européia,<br />

“descendente de São Luís Gonzaga e amigo de infância do rei Vittorio<br />

Emanuelle II, tendo estudado em Leipzig e Viena”.<br />

80 Antônio Paulino de Andrade (Tota Andrade ou Tota Paulino). “Nasceu<br />

em São José de Mipibu, em 2 de julho de 1866. Em 3 de junho de<br />

1893, quando da organização da banda de música da Polícia Militar (criada<br />

em 1870), Antônio Paulino de Andrade foi contratado, como 3º sargento<br />

músico, para exercer a regência do conjunto. Sua primeira apresentação<br />

parece ter sido em 12 de junho de 1897, quando participou de um concerto,<br />

juntamente com diversos músicos locais. Em 7 de julho de 1903,<br />

no concerto do barítono Corbiniano Vilaça, realizado no Palácio do Governo,<br />

Tota Andrade executou o Andante do 7º Concerto para flauta, de<br />

Ch. Beriot, acompanhado ao piano por Amália de Paula, que se tornaria,<br />

posteriormente, sua esposa. No mesmo evento, participou do trio, com<br />

Joaquim Scipião e Amália de Paula, tocando La fille du Regiment, de Ernest<br />

Alder. Desde 1906 oferecia seus serviços de afinação de pianos, o que<br />

faria por muitos anos. Em junho, nas comemorações do centenário de<br />

Frei Miguelinho, desfilou a banda de música Antônio Andrade, de Macaíba,<br />

regida por Enéas Hipólito Dantas. Em 1922 estava em Belém, onde realizou<br />

um concerto no Teatro da Paz, em 17 de agosto, quando apresentou<br />

instrumentos musicais de sua invenção: um xilofone, uma flauta vertical<br />

com mais quatro chaves, indo ao sol gravíssimo, (que ele intitulou “Flauta<br />

Centenária”, em homenagem ao centenário da <strong>In</strong>dependência do Brasil) e<br />

uma bateria mecânica - a bateria “Natalense” (notícia veiculada por A Folha<br />

do Norte, de Belém). Citado no livro Música e Músicos do Pará, informa-se<br />

que, naquela cidade “dedicava-se ao ensino de piano e flauta, afinação de<br />

pianos, regeu orquestras populares. Foi organista em igrejas em Belém.<br />

Recuperou o órgão da Basílica de Nazaré e fez parte da orquestra do<br />

Centro Musical Paraense”. O mesmo livro cita como suas composições:<br />

“Beijo Dourado”, xote, 1907, “Club das Moças”, xote, 1907, “Cocota”,<br />

valsa, 1902, “Rosas sobre Rosas”, valsa, “<strong>In</strong>ailan”, tango, “Souvenir do Pará”,<br />

fantasia, “Paraense”, grande marcha. Durante sua estada em Belém, publicou,<br />

pela Livraria Bittencourt: “Rosas sobre rosas” (valsa), “Arsildi”, “Moças<br />

e flores”, “Club Tracema” (quadrilha). Em 8 de março de 1923, com<br />

acompanhamento ao piano de sua esposa Amália Andrade, apresentou um<br />

concerto no Teatro Carlos Gomes, onde demonstrou os instrumentos de<br />

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