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In pulverem38 - Othoniel Menezes

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<strong>In</strong>trodução<br />

à primeira edição<br />

Numa manhã chuvosa de julho, dia 7 do ano de 1950, um ônibus<br />

percorria a pista asfaltada construída pelos americanos durante<br />

a segunda guerra mundial e tomava a direção da Base Aérea de<br />

Parnamirim. Levava, como o fazia todos os dias, os funcionários<br />

civis para o trabalho no Posto de Engenharia.<br />

Um dos funcionários, entretanto, não ia para o trabalho. O<br />

burocrata <strong>Othoniel</strong> <strong>Menezes</strong> desceria antes de todos, no aeroporto<br />

militar, sob as saudações, brincadeiras dos colegas e votos de<br />

boa viagem.<br />

Sob a chuva fina, o poeta recebeu a pequena mala e se dirigiu<br />

ao hangar. Ali, diversas pessoas, militares e civis esperavam embarcar<br />

no avião do Correio Aéreo Nacional, rumo ao sul do país. Um<br />

pouco mais e o C47-202226 deixava a pista molhada e rompia o<br />

cinzento da manhã de inverno.<br />

Lá dentro, meio desajeitado, o poeta procurava melhor acomodar-se<br />

na sobriedade do avião militar.<br />

Na Base Aérea do Galeão, no Rio Janeiro, estavam à sua espera<br />

a filha Terezinha e o marido Lauro Braga. E logo o táxi tomava a<br />

direção da residência do casal, no bairro de Marechal Hermes,<br />

onde ficaria hospedado.<br />

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