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In pulverem38 - Othoniel Menezes

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um delírio do poeta – não é tão comum na época. Acrescente-se, ainda, a<br />

utilização de onomatopéias e recursos gráficos. Faltariam, para completar,<br />

a ambientação nacional e as cores “verde-amarelo”, para o total<br />

enquadramento. O ritmo clássico é desprezado, mas a pontuação é mantida<br />

“passadista”. É necessário ressaltar-se que “Atavismo” foi o primeiro poema<br />

moderno a ser publicado no Rio Grande do Norte, após o deflagrar da<br />

“Semana de Arte Moderna” de São Paulo, em 1922”. Depois de muitas<br />

outras observações acerca do poema e sua repercussão na época, arremata<br />

o profícuo historiador e biógrafo: “A publicação de “Atavismo” em 1925,<br />

na revista Letras Novas, é um fato a ser considerado pelos estudiosos do<br />

movimento modernista no Rio Grande do Norte. É bem provável que<br />

um exame mais atencioso possa levar os especialistas na área a dar a<br />

<strong>Othoniel</strong> <strong>Menezes</strong> a posição que parece merecer, entre os pioneiros do<br />

modernismo no Estado.”<br />

5 A presente formatação obedece à disposição das estrofes na publicação<br />

original (Letras Novas, número 03, de setembro de 1925).<br />

6 Publicado na revista Nossa Terra – Outras Terras, em junho de 1926 – <strong>Othoniel</strong><br />

“modernista”? A doutoranda de Literatura Comparada da UFRN, Maria<br />

Suely da Costa, escreveu sobre o poema (Ver “<strong>Othoniel</strong> <strong>Menezes</strong> diante<br />

da Canção do exílio” – revista Brouhaha – Natal, p. 76-77, 05 jun. 2007.)<br />

7 Publicado em 1926 (junho) na revista Nossa Terra – Outras Terras. <strong>Othoniel</strong><br />

moderno?<br />

8 O poema foi publicado no jornal A República, edição de 25.10.1956, na<br />

coluna do jornalista Antônio Pinto de Medeiros, encimado com a seguinte<br />

nota: “Um soneto de <strong>Othoniel</strong> <strong>Menezes</strong> – Este suplemento tem, para<br />

com Jorge Fernandes, uma dívida que será saldada mais cedo ou mais<br />

tarde. Dívida de honra que se adiciona a outras de sua gente e de sua terra.<br />

Uma inteira edição deste caderno lhe será dedicada brevemente. Até lá,<br />

entretanto, não perderemos oportunidade de reverenciar a memória e o<br />

nome do autor do Livro de poemas. Assim é que, hoje, divulgamos o soneto<br />

que, em sua homenagem, escreveu <strong>Othoniel</strong> <strong>Menezes</strong>, logo após sua<br />

morte.”<br />

9 Alusão ao poeta parnasiano e tradutor francês Charles Marie René<br />

Leconte de Lisle (Ilha da Reunião/França, 22.10.1818-Paris/França<br />

01.07.1894). Sucedeu a Victor Hugo na Academia Francesa. Seus versos<br />

são claros, realistas, sonoros, possuem movimento, são corretos no rit-<br />

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