14.04.2013 Views

In pulverem38 - Othoniel Menezes

In pulverem38 - Othoniel Menezes

In pulverem38 - Othoniel Menezes

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

780<br />

Nota comentada<br />

Neste poema, <strong>Othoniel</strong> responde a si próprio o que disse no anterior<br />

“Viver de amor”, concluindo: “Para viver de amor... só mesmo o amor!”<br />

Foi publicado, inicialmente, no jornal A República, de 24 de outubro de<br />

1923; depois, em Ara de fogo/Abysmos.<br />

O escritor Luis da Câmara Cascudo relatou ao autor destas notas que esta<br />

canção era muito querida dos seresteiros natalenses. O grupo, do qual<br />

participava José Ivo Cavalcanti (mais tarde conceituado médico), tinha<br />

uma peculiaridade: quando cantavam, na rua deserta, sob janela de alguém,<br />

o verso “Cravo branco a florir na fantasia”, José Ivo gritava: De<br />

Joelhos! E todos se ajoelhavam, cantando o verso. O futuro médico justificava<br />

que era o mais belo verso da composição e por isto tinha que ser<br />

cantado de joelhos.

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!