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In pulverem38 - Othoniel Menezes

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num altar silencioso” – escreveu sobre ele Câmara Cascudo. Na fase mais<br />

boêmia de OM, nos primeiros anos da década de 1920, Adriel foi seu<br />

companheiro constante de farras. No carnaval de 1926, por exemplo,<br />

fizeram parte de um famoso bloco, “Os Quatro Perdidos”. Os outros dois<br />

componentes da borrachera quadra eram Olympio Baptista Filho e César<br />

Pelinca. A marcha-enredo da “agremiação”, com música de Olímpio<br />

Baptista, foi registrada no livro Falenas (Natal, 2007, impressão da Natal<br />

Gráfica Editora), organizado por Walter Batista de Andrade, filho do<br />

musicista, e apresentada pelo professor Cláudio Galvão.<br />

12 Corda a corda. No sentido de série, cadeia, fileira.<br />

13 Adolfo Elias de França (Natal/RN, 02.11.1901-Natal/RN,<br />

06.04.1974). Servidor público, violonista, compositor, seresteiro, líder<br />

católico, proficiente e sem exageros. Era parente próximo de OM, pelo<br />

lado dos Álvares de <strong>Menezes</strong>, povoadores do atual município de Nova<br />

Cruz. Foi, por trinta anos, Administrador da Casa de Detenção de Natal, ali<br />

realizando relevante obra social de amparo aos presos. Cafeísta convicto,<br />

foi suplente de vereador, assumindo algumas vezes o exercício do mandato.<br />

Ficaram famosas, em Natal, nos anos 1960, as suas diferenças políticas<br />

com o filho, deputado federal Erivan França, um dos líderes mais exaltados<br />

do governador Aluízio Alves. Adolfo sofreu represálias e ingratidões.<br />

14 Mademoiselle. Senhorita, em francês.<br />

15 Loureira. Diz-se de mulher provocante, sedutora, que procura agradar a<br />

todos.<br />

16 Mon droit. Meu direito, em francês.<br />

17 Uldarico Bezerra Cavalcanti (Natal/RN, ?-Rio de Janeiro/RJ,<br />

09.01.1955). Poeta, jornalista, servidor público federal, membro do Grêmio<br />

“Le Monde Marche”. Publicou Esmaltes (1900) e Bandolinatas (1903,<br />

Natal). Estudou Medicina e exerceu cargos importantes no Ministério da<br />

Fazenda, então sediado no Rio de Janeiro, representando o Brasil em vários<br />

eventos técnicos no exterior. Muito jovem – segundo Rômulo Wanderley,<br />

em Panorama da poesia norte-rio-grandense –, prestou serviços de guerra na<br />

Bahia, combatendo os jagunços de Antônio Conselheiro. Um poema de sua<br />

autoria, intitulado “Ao verme que primeiro tripudiar sobre o meu cadáver”,<br />

publicado em Recife, em abril de 1903, ao lado da obra de Augusto dos<br />

Anjos – e até de Cruz e Souza – tem suscitado vários estudos acadêmicos<br />

sobre a “poesia científica” da chamada Escola do Recife, cujo teórico maior<br />

teria sido José Izidoro Martins Júnior (1860-1904).<br />

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