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In pulverem38 - Othoniel Menezes

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tes, quer pela justeza das análises empreendidas, a pesquisa já mencionada<br />

de Cláudio Galvão. Até agora, por exemplo, além da de natureza biográfica,<br />

ele resgatou os originais de dois conjuntos de poemas: Ara de fogo/<br />

Abysmos/Esparsos (Clima Artes Gráficas, 1989) e A cidade perdida/Desenho<br />

animado/Esparsos (UFRN-CCHLA – Coleção Humanas Letras, 1995),<br />

além de uma recolha de poemas que foram musicados: O cancioneiro de<br />

<strong>Othoniel</strong> <strong>Menezes</strong>, também publicado em 1995 pela UFRN-CCHLA.<br />

9 A popularidade subitamente adquirida não pararia de crescer. Tanto que<br />

nos dias de hoje “Serenata do pescador” virou uma espécie de hino não<br />

oficial da cidade.<br />

10 Ferreira Itajubá divide-se em oito partes: I. O drama da vida de província: II.<br />

No tempo de mecenas; III. Poesia versus gramática; IV. Última flor do<br />

lácio inculta e bela; V. Variações sobre um conceito de Álvaro Lins; VI. Ele<br />

era senhor do sábado; VII. A ilha do tesouro e as aranhas de Vautrin e,<br />

finalmente, VIII. O amigo da onça e o convite de Walt Whitman (Publicado<br />

originalmente no jornal citado, em Natal, 1947, tendo merecido uma<br />

reedição no Número 8, de maio de 1970, Ano XIX, da Revista da ANRL. As<br />

citações que fazemos são desta última publicação).<br />

11 Convém utilizar com cautela certas idéias e conceitos ligados à existência<br />

tumultuária de Itajubá. A respeito da sua decantada marginalidade, por<br />

exemplo: vivia ele, de fato, em condições de pobreza e é igualmente certo<br />

que participou de arruaças típicas do período em que uma disputa de<br />

pastoril poderia acabar em pancadaria. Daí a dizer-se que era um iletrado<br />

ou não tivera acesso a publicações importantes da cidade, ou ainda que<br />

tinha na cabeça tantos cabelos como inimigos, vai uma distância enorme...<br />

No já mencionado <strong>In</strong>formação da Literatura Potiguar, a questão foi considerada.<br />

O que nunca ficou esclarecido e dificilmente o será, é o real motivo<br />

da sua ida para o Rio de Janeiro, onde veio a falecer, anonimamente, no ano<br />

de 1912 (ver p. 49 da obra citada).<br />

12 A insinuação parece dirigida a Henrique Castriciano, que se encarregou da<br />

publicação. Espécie de oráculo a quem quase todos recorriam – pois além<br />

de talentoso era membro da administração oligárquica – Henrique era<br />

igualmente um admirador de Itajubá e fez questão de chamar a atenção<br />

para a qualidade da sua poesia, como se pode ler no texto publicado no dia<br />

09.09.1917, na coluna “5 Minutos”, que com o pseudônimo de J. Cláudio,<br />

assinava em A República (cf. Henrique Castriciano – Seleta – Org. José

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