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In pulverem38 - Othoniel Menezes

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Notas<br />

1 Matéria publicada no jornal O Poti edição do dia 27 de outubro de 1991,<br />

um domingo. OM, em casa, nunca proferiu uma palavra chula, obscena,<br />

pornofônica. Era exigente com os filhos, nesse aspecto. “Fresco” e/ou<br />

“veado”, na sua boca, no lar, não passava de “pederasta” – e olhe lá!<br />

2 Celso Dantas da Silveira (Assu/RN, 25.10.1929/Natal-RN,<br />

02.01.2005). Jornalista, professor, ator teatral, poeta, escritor, editor e<br />

boêmio. Escreveu ou organizou dezenas de livros. Seu maior sucesso editorial<br />

– considerado até os dias de hoje como o maior best-seller potiguar,<br />

com quatro edições (uma delas, a última, não autorizada pelos herdeiros)<br />

– foi Glosa glosarum, uma coletânea de glosas fesceninas por ele organizada.<br />

Celso, ainda que fosse um ótimo poeta moderno, não escrevia glosas<br />

(décimas). Era, sim, um construtor de motes deliciosos, provocando os<br />

glosadores. O “gordo Celso” – como lhe chamavam os amigos – era<br />

prodigioso causeur. Bebia bem e comia ainda melhor, alegre, amigo, brilhante.<br />

Foi casado com a inesquecível poetisa Myriam Coely de Araújo<br />

(ver nota 79, em A canção da montanha).<br />

3 Túlio Fernandes de Oliveira. Bacharel em Direito e político, filho do<br />

poeta e magistrado Sebastião Fernandes, sobrinho de Jorge Fernandes.<br />

Casado com a educadora e jornalista Chicuta Nolasco Fernandes. Foi deputado<br />

estadual em vários mandatos.<br />

4 João Celso Filho morreu na Fazenda Limoeiro, de sua propriedade, em<br />

14 de novembro de 1943, no Assu-RN. Advogado, professor, proprietário<br />

rural, dramaturgo, contista, orador e poeta. O edifício do Fórum, em<br />

Assu, tem o seu nome. Fazia glosas fesceninas.<br />

5 Lei Estadual n. 145, de 1900, já citada.<br />

6 João Fonseca, durante décadas, guardou os fesceninos do amigo, ciosamente.<br />

O autor destas notas os leu a primeira vez, em Assu, em 1957.<br />

7 Publicada em vários jornais do Estado (RN), uma crônica do autor destas<br />

notas revela detalhes do acontecimento:<br />

A CAMISA DO POETA<br />

No tempo da guerra, muita gente se empregou em “Parnamirim Field”.<br />

Dentre esses pioneiros burocratas – recrutados, diziam, sob o olhar atento<br />

do pastor batista doutor Mateus, tido como coronel da inteligência da<br />

USAF –, estavam <strong>Othoniel</strong> <strong>Menezes</strong>, o poeta da “Praieira”; “seu” Galvão,<br />

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