10.07.2015 Views

Minuta do Prospecto Preliminar de Distribuição Pública ... - COP

Minuta do Prospecto Preliminar de Distribuição Pública ... - COP

Minuta do Prospecto Preliminar de Distribuição Pública ... - COP

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

No perío<strong>do</strong> entre 2006 e 2008, o PIB brasileiro apresentou uma taxa média <strong>de</strong> crescimento anual<strong>de</strong> 4,8% (4,0% em 2006, 5,4% em 2007 e 5,1% em 2008). A taxa <strong>de</strong> inflação IPCA, divulgada peloIBGE, foi <strong>de</strong> 3,1%, 4,5% e 5,9%, em 2006, 2007 e 2008, respectivamente. Entre janeiro <strong>de</strong> 2006 ejulho <strong>de</strong> 2009, o Real valorizou-se 24,0% em comparação ao Dólar. A taxa <strong>de</strong> <strong>de</strong>semprego caiu <strong>de</strong>9,2%, em janeiro <strong>de</strong> 2006, para 8,1%, em junho <strong>de</strong> 2009. As reservas internacionais aumentaram<strong>de</strong> US$57,0 bilhões para US$206,0 bilhões e a dívida pública líquida em relação ao PIB diminuiu <strong>de</strong>47,9% para 42,5% no mesmo perío<strong>do</strong>.Em 30 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2008, o Brasil obteve a classificação <strong>de</strong> grau <strong>de</strong> investimento concedida pelaagência <strong>de</strong> avaliação <strong>de</strong> risco Standard & Poor’s, com a classificação (BBB-), entran<strong>do</strong> no grupo <strong>de</strong>países consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong>s <strong>de</strong> baixa possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> inadimplência. Em 29 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 2008, a FitchRatings, outra agência <strong>de</strong> avaliação <strong>de</strong> risco, também conce<strong>de</strong>u a classificação <strong>de</strong> grau <strong>de</strong>investimento ao Brasil, com a classificação (BBB-). A melhor classificação <strong>de</strong> risco reforça o cenáriofavorável no médio prazo para a economia brasileira, refletin<strong>do</strong> a maturida<strong>de</strong> das instituiçõesfinanceiras e da estrutura política <strong>do</strong> país, bem como o avanço <strong>de</strong> políticas fiscais e <strong>de</strong> controle dadívida pública.No segun<strong>do</strong> semestre <strong>de</strong> 2008, as condições da economia global pioraram significativamente em<strong>de</strong>corrência da <strong>de</strong>saceleração econômica mundial. O efeito imediato na economia brasileira foievi<strong>de</strong>ncia<strong>do</strong> pelo <strong>de</strong>clínio da expectativa <strong>do</strong> crescimento econômico e a <strong>de</strong>preciação da moeda, aqual <strong>de</strong>svalorizou 49,0% entre agosto <strong>de</strong> 2008 e outubro <strong>de</strong> 2008 (<strong>de</strong> R$1,56/US$ em 4 <strong>de</strong> agosto<strong>de</strong> 2008 para R$2,33/US$ em 10 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2008). A cotação <strong>de</strong> ativos locais também foiafetada adversamente, o que refletiu na queda <strong>do</strong> índice Ibovespa, o qual diminuiu 49,0% entre 19<strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 2008 e 30 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2008.Entretanto, a economia brasileira tem <strong>de</strong>monstra<strong>do</strong> uma notável resistência à crise financeira <strong>de</strong>s<strong>de</strong>o início <strong>de</strong> 2009. Os indica<strong>do</strong>res macroeconômicos têm melhora<strong>do</strong> significativamente e, apesar daesperada <strong>de</strong>saceleração <strong>do</strong> crescimento <strong>do</strong> PIB para o ano <strong>de</strong> 2009, com um <strong>de</strong>créscimo <strong>de</strong> 0,34%(versus uma expectativa global <strong>de</strong> <strong>de</strong>créscimo <strong>do</strong> PIB <strong>de</strong> 1,4% em 2009, <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com o relatório<strong>do</strong> FMI divulga<strong>do</strong> em julho <strong>de</strong> 2009), espera-se que a economia cresça em 2010. De acor<strong>do</strong> com orelatório <strong>do</strong> Banco Central, divulga<strong>do</strong> em 17 <strong>de</strong> julho <strong>de</strong> 2009, o PIB <strong>de</strong>verá crescer 3,6% em 2010.Adicionalmente, fundamentos macroeconômicos sóli<strong>do</strong>s e a maior estabilida<strong>de</strong> econômicapermitiram ao Banco Central reduzir ainda mais as taxas <strong>de</strong> juros, ten<strong>do</strong> a taxa da Selic atingin<strong>do</strong>seu nível mais baixo na história, equivalente a 8,75%, em julho <strong>de</strong> 2009. As reservas internacionaispermanecem acima <strong>de</strong> US$200,0 bilhões.A tabela a seguir apresenta da<strong>do</strong>s relativos ao crescimento (redução) real <strong>do</strong> PIB, da inflação, dastaxas <strong>de</strong> juros e da taxa <strong>de</strong> câmbio <strong>do</strong> real em relação ao dólar para os perío<strong>do</strong>s indica<strong>do</strong>s:Em 31 <strong>de</strong> março <strong>de</strong> Em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong>2009 2008 2008 2007 2006Crescimento real <strong>do</strong> PIB (1) (1,8%) 6,1% 5,1% 5,4% 3,7%Inflação (IGP-M) (2) (0,9%) 2,4% 9,8% 7,7% 3,8%Inflação (IPCA) (3) 1,2% 1,5% 5,9% 4,5% 3,1%Taxa Interbancária - CDI (4) 2,9% 2,6% 12,1% 11,9% 15,2%Taxa TJLP (5) 6,3% 6,3% 6,3% 6,3% 6,9%Valorização (<strong>de</strong>svalorização) <strong>do</strong> Real em relação ao Dólar (0,9%) 1,3% (24,2)% 17,2% 8,7%Taxa <strong>de</strong> câmbio no final <strong>do</strong> perío<strong>do</strong> - US$1,00 R$ 2,315 R$ 1,749 R$ 2,337 R$1,711 R$2,138Taxa <strong>de</strong> câmbio média - US$1,00 (6) R$ 2,311 R$ 1,738 R$ 1,838 R$1,947 R$2,170Fontes: IBGE, BNDES, Banco Central e FGV(1) PIB medi<strong>do</strong> pelo novo méto<strong>do</strong> apresenta<strong>do</strong> pelo Instituto Brasileiro <strong>de</strong> Geografia e Estatística (IBGE) em [2007].(2) A inflação (IGP-M) é o índice geral <strong>de</strong> preço <strong>do</strong> merca<strong>do</strong> medi<strong>do</strong> pela FGV/SP. O IGPM é composto pela pon<strong>de</strong>raçãoentre os preços no merca<strong>do</strong> consumi<strong>do</strong>r, no merca<strong>do</strong> atacadista e no merca<strong>do</strong> <strong>de</strong> construção civil.105

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!