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Minuta do Prospecto Preliminar de Distribuição Pública ... - COP

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Os fundamentos macroeconômicos sóli<strong>do</strong>s, a maior estabilida<strong>de</strong> econômica e a manutenção dasexpectativas inflacionárias <strong>de</strong>ntro da meta permitiram ao Banco Central reduzir ainda mais as taxas<strong>de</strong> juros, ten<strong>do</strong> a taxa da Selic atingin<strong>do</strong> seu nível mais baixo na história, equivalente a 8,75%, emjulho <strong>de</strong> 2009. Isso permitiu uma ampliação <strong>do</strong> crédito no País. Assim, com a melhora das variáveis<strong>de</strong>terminantes para os negócios <strong>do</strong> setor imobiliário nacional, taxas <strong>de</strong> juros menores e renda maiorda população.Entretanto, a economia brasileira tem <strong>de</strong>monstra<strong>do</strong> uma notável resistência à crise financeira <strong>de</strong>s<strong>de</strong>o início <strong>de</strong> 2009. Os indica<strong>do</strong>res macroeconômicos têm melhora<strong>do</strong> significativamente e, apesar daesperada <strong>de</strong>saceleração <strong>do</strong> crescimento <strong>do</strong> PIB para o ano <strong>de</strong> 2009, com um <strong>de</strong>créscimo <strong>de</strong> 0,34%(versus uma expectativa global <strong>de</strong> <strong>de</strong>créscimo <strong>do</strong> PIB <strong>de</strong> 1,4% em 2009, <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com o relatório<strong>do</strong> FMI divulga<strong>do</strong> em julho <strong>de</strong> 2009), espera-se que a economia cresça em 2010. De acor<strong>do</strong> com orelatório <strong>do</strong> Banco Central, divulga<strong>do</strong> em 17 <strong>de</strong> julho <strong>de</strong> 2009, o PIB <strong>de</strong>verá crescer 3,6% em 2010.A tabela abaixo mostra alguns indica<strong>do</strong>res da economia nacional nos perío<strong>do</strong>s indica<strong>do</strong>s a seguir:Perío<strong>do</strong> encerra<strong>do</strong>em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong>Em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong>2009 2008 2007 2006 2005 2004 2003 2002(Em %)IGP-M 0,7 9,8 7,7 3,84 1,21 12,42 8,71 25,30INCC 5,4 12,0 6,0 5,04 6,84 10,94 14,76 12,44SELIC 8,75 13,75 11,25 13,18 18,00 17,75 16,50 25,00Fonte: Banco Central, IBGE.O volume <strong>de</strong> financiamento <strong>de</strong>stina<strong>do</strong> aos empreendimentos imobiliários, bem como o interesse porparte <strong>do</strong>s compra<strong>do</strong>res <strong>de</strong> imóveis, tem varia<strong>do</strong> com as taxa <strong>de</strong> juros e as exigibilida<strong>de</strong>s impostaspelo CMN referente à utilização, por parte <strong>do</strong>s bancos, <strong>de</strong> recursos <strong>de</strong> aplicação em ca<strong>de</strong>rneta <strong>de</strong>poupança para fornecer financiamento. A partir <strong>de</strong> 1997, tanto os bancos priva<strong>do</strong>s quanto a CEF,através <strong>do</strong> SFH, voltaram a <strong>de</strong>sempenhar um papel importante na concessão <strong>de</strong> financiamentoimobiliário, particularmente para as classes <strong>de</strong> média e baixa renda. Mais recentemente, a CEFintroduziu um novo sistema <strong>de</strong> seleção e análise mais rigorosa <strong>de</strong> clientes que acarretou nadiminuição <strong>do</strong> volume <strong>de</strong> financiamento à classe mais baixa da população. Além disso, as incertezaseconômicas e políticas fizeram com que os bancos priva<strong>do</strong>s restringissem a oferta <strong>de</strong> crédito emgeral, impon<strong>do</strong> dificulda<strong>de</strong>s à comercialização <strong>do</strong>s imóveis <strong>de</strong>stina<strong>do</strong>s às classes sociais <strong>de</strong> menorpo<strong>de</strong>r aquisitivo.Em contrapartida à redução <strong>do</strong> financiamento bancário, novas modalida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> financiamentosurgiram, tais como a emissão <strong>de</strong> Certifica<strong>do</strong>s <strong>de</strong> Recebíveis Imobiliários, Certifica<strong>do</strong>s <strong>de</strong> CréditoImobiliário, Letras <strong>de</strong> Crédito Imobiliário e fun<strong>do</strong>s imobiliários, entre outros.Expansão <strong>do</strong> Crédito ImobiliárioIntroduçãoIncentivar o crescimento da construção civil no Brasil está entre as priorida<strong>de</strong>s <strong>do</strong> atual governo,ten<strong>do</strong> em vista que este setor é capaz <strong>de</strong> absorver rapidamente mão-<strong>de</strong>-obra em gran<strong>de</strong> intensida<strong>de</strong>e, assim, contribuir para a melhoria <strong>de</strong> índices sociais como o <strong>de</strong>semprego. Assim, o governo a<strong>do</strong>touimportantes políticas que, em nossa opinião, irão fortalecer a <strong>de</strong>manda imobiliária, incluin<strong>do</strong>:141

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