Minuta do Prospecto Preliminar de Distribuição Pública ... - COP
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VISÃO GERAL DO SETOR IMOBILIÁRIOIntroduçãoDe acor<strong>do</strong> com os da<strong>do</strong>s compila<strong>do</strong>s pelo IBGE, o setor <strong>de</strong> construção civil representou em 20085,1% <strong>do</strong> PIB e 18,2% da participação <strong>do</strong> setor industrial para o PIB. Em 2007, a participação daconstrução civil no setor industrial foi <strong>de</strong> 17,1%. O total <strong>de</strong> investimentos no setor imobiliáriobrasileiro não tem si<strong>do</strong> suficiente para aten<strong>de</strong>r à carência <strong>de</strong> moradia da população. De acor<strong>do</strong> comestu<strong>do</strong> realiza<strong>do</strong> pela Fundação João Pinheiro, em 2005 o déficit <strong>de</strong> unida<strong>de</strong>s habitacionais no Brasilera <strong>de</strong> 7,2 milhões <strong>de</strong> unida<strong>de</strong>s. Em 2007 o SECOVI constatou que o déficit atualmente beira a casa<strong>do</strong>s 8 milhões <strong>de</strong> unida<strong>de</strong>s. Em pesquisa divulgada em 2009, o IGBE registra um déficit habitacionalbrasileiro <strong>de</strong> 7,2 milhões <strong>de</strong> residências em 2007. Nos últimos anos o Brasil retomou o nível daativida<strong>de</strong> imobiliária em virtu<strong>de</strong> das ações positivas <strong>do</strong> Governo Fe<strong>de</strong>ral que influenciaramdiretamente o setor e da crescente disponibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> crédito <strong>de</strong>corrente da redução da taxa básica<strong>de</strong> juros. A escassez é crítica, principalmente nos setores habitacionais <strong>de</strong>stina<strong>do</strong>s às classes <strong>de</strong>média e baixa rendas.Fatores Demográficos e Sócio-CulturaisO crescimento da população brasileira, a elevada porcentagem <strong>de</strong> jovens (em relação ao total dapopulação), a tendência <strong>de</strong> envelhecimento da população, o <strong>de</strong>clínio <strong>do</strong> número <strong>de</strong> habitantes por<strong>do</strong>micílio e a preferência sócio-cultural pela casa própria são elementos combina<strong>do</strong>s que suportamum eleva<strong>do</strong> potencial <strong>de</strong> <strong>de</strong>manda potencial por imóveis resi<strong>de</strong>nciais no Brasil nos próximos <strong>de</strong>zanos.De acor<strong>do</strong> com o IBGE, <strong>de</strong> 1991 até 2000, a população <strong>do</strong> Brasil cresceu <strong>de</strong> 146,8 milhões para169,8 milhões <strong>de</strong> habitantes, representan<strong>do</strong> uma taxa <strong>de</strong> crescimento anual composta ("Taxa <strong>de</strong>Crescimento") <strong>de</strong> 1,6%. Historicamente, contu<strong>do</strong>, a Taxa <strong>de</strong> Crescimento da população brasileiratem diminuí<strong>do</strong>. De 1970 até 1980, a Taxa <strong>de</strong> Crescimento da população brasileira foi <strong>de</strong> 2,4% e, apartir <strong>de</strong> 1980 até 1991, a Taxa <strong>de</strong> Crescimento da população brasileira diminuiu para 1,9%.Apesar da tendência <strong>de</strong> diminuição, as Taxas <strong>de</strong> Crescimento da população brasileira são aindasubstancialmente superiores às Taxas <strong>de</strong> Crescimento da população <strong>do</strong>s principais países oci<strong>de</strong>ntaiseuropeus (Alemanha, Reino Uni<strong>do</strong>, Itália, França e Espanha), que foram em média <strong>de</strong> 0,3% <strong>de</strong>1990 até 2000 e da população <strong>do</strong>s Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s da América que foi <strong>de</strong> 1,2% a partir <strong>de</strong> 1990 até2000.De acor<strong>do</strong> com o IBGE, a redução da taxa <strong>de</strong> mortalida<strong>de</strong> combinada com a diminuição natural dataxa <strong>de</strong> natalida<strong>de</strong> resulta em uma tendência <strong>de</strong> envelhecimento gradual da população brasileira.Isto é evi<strong>de</strong>ncia<strong>do</strong> pela razão entre o número <strong>de</strong> pessoas com mais <strong>de</strong> 60 anos <strong>de</strong> ida<strong>de</strong> para cada100 crianças com mais <strong>de</strong> cinco anos <strong>de</strong> ida<strong>de</strong>. Este indica<strong>do</strong>r permaneceu em 48,3 em 1981,aumentou para 76,5 em 1993 e atingiu 114,7 em 2003. Em 2002, o número <strong>de</strong> pessoas com mais<strong>de</strong> 60 anos <strong>de</strong> ida<strong>de</strong> já tinha supera<strong>do</strong> o número <strong>de</strong> crianças com ida<strong>de</strong> inferior a cinco anos.Apesar da diminuição <strong>do</strong> número percentual <strong>de</strong> jovens da população total, a população jovem <strong>do</strong>Brasil em termos absolutos proporciona um potencial eleva<strong>do</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>manda por imóveis naspróximas duas décadas. Em 2000, a população com menos <strong>de</strong> 25 anos representava 49,7% dapopulação total <strong>do</strong> Brasil quan<strong>do</strong> compara<strong>do</strong> a 35,4% nos Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s da América e a média <strong>de</strong>28,9% nos principais países <strong>do</strong> oci<strong>de</strong>nte europeu.138