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PROSPECTO DEFINITIVO DE DISTRIBUIÇÃO ... - BTG Pactual

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AMBIENTE ECONÔMICO BRASILEIROComo uma companhia com substanciais operações planejadas no Brasil, os resultados de nossasoperações e nossa situação financeira são diretamente afetados pelas condições econômicas no Brasilem geral, especialmente pelos índices de inflação, taxa de juros, flutuações cambiais, políticas fiscaisque restringem o endividamento do governo brasileiro.Entre 2001 e 2003, os índices de crescimento do PIB no Brasil estiveram abaixo de 2% ao ano devido afatores adversos que incluem, entre outros, os seguintes fatores:• às incertezas relativas ao futuro político e econômico do Brasil, antes e imediatamente depoisdas eleições presidenciais de outubro de 2002;• às altas taxas de juros adotadas pelo Banco Central, especialmente em 2003, para controle dainflação; e• às incertezas políticas e econômicas em outros países de economia emergente da AméricaLatina, especialmente a Argentina, além da crise de energia no Brasil.A desvalorização significativa do Real em relação ao Dólar, ocorrida durante o segundo semestre de2002, aumentou a preocupação com o retorno da inflação. O Governo Federal em exercício na épocafoi responsável pelo aumento nas taxas de juros até o final de 2002, o que, junto com a crise deconfiança, resultou no aumento significativo do custo de crédito e afetou negativamente o crescimentodo PIB naquele ano. Em 2003 e 2004, a desvalorização do Dólar em relação às outras moedas, bemcomo as políticas monetárias e fiscais responsáveis do atual Governo Federal, levaram aofortalecimento do Real em relação ao Dólar.Em 2004, o compasso do crescimento econômico no Brasil foi acelerado, particularmente nossetores mais sensíveis à expansão do crédito. Esta recuperação afetou positivamente o mercado detrabalho e impulsionou a economia brasileira como um todo. O índice de desemprego diminuiu de10,9% para 9,6% nas principais regiões metropolitanas do país. O PIB do Brasil aumentou 4,9% em2004 e o Real valorizou em torno de 8,5% em relação ao Dólar entre 31 de dezembro de 2003 e31 de dezembro de 2004.Em setembro de 2004, o Banco Central implementou uma política de maiores taxas de juros, uma vezque os indicadores de inflação não convergiam em direção às metas estabelecidas para 2005. As taxasde juros aumentaram para 19,75% em maio de 2005. Em decorrência disso, a economia brasileira teveuma performance modesta conforme medida pelo crescimento do PIB em 2005, com crescimento deapenas 2,3%. De setembro de 2005 a julho de 2006, o Banco Central reduziu as taxas de juros de19,75% para 14,75% aa. As expectativas do mercado publicadas pelo Banco Central apontam parauma taxa SELIC de 14% aa no encerramento deste ano e crescimento do PIB de 3,5%, que tende a serrevisto para cima. Na data deste Prospecto, a taxa de juros básica era de 14,75%.O setor da economia no Brasil cujo desempenho foi mais significativo nos últimos anos foi o setor externo.Em 2005, o superávit comercial atingiu US$44,8 bilhões, as reservas internacionais líquidas aumentaram deUS$27,5 bilhões em dezembro de 2004 para US$53,8 bilhões em dezembro de 2005, já excluído oempréstimo do FMI (pago antecipadamente pelo governo brasileiro em meados do ano passado).82

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