19.04.2013 Views

1001 Questões Comentadas – Direito Civil - CESPE

1001 Questões Comentadas – Direito Civil - CESPE

1001 Questões Comentadas – Direito Civil - CESPE

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

<strong>1001</strong> <strong>Questões</strong> <strong>Comentadas</strong> <strong>–</strong> <strong>Direito</strong> <strong>Civil</strong> - <strong>CESPE</strong><br />

Vincenzo Papariello Junior<br />

591. (<strong>CESPE</strong> <strong>–</strong> Analista jurídico <strong>–</strong> FINEP-MCT/2009) Os ébrios<br />

habituais são absolutamente incapazes e seus atos são considerados<br />

nulos, não competindo ao juiz convalidá-los, nem a requerimento dos<br />

interessados.<br />

592. (<strong>CESPE</strong> <strong>–</strong> Procurador do estado <strong>–</strong> PGE-ES/2008) Um negócio<br />

jurídico anulável não pode ser confirmado pelas partes, e a declaração<br />

judicial de ineficácia do ato negocial retroage à data de sua celebração.<br />

593. (<strong>CESPE</strong> <strong>–</strong> Juiz de <strong>Direito</strong> <strong>–</strong> TJ-SE/2007) O negócio jurídico<br />

anulável, e posteriormente declarado judicialmente ineficaz, não produz<br />

qualquer efeito e tampouco pode ser convalidado pelas partes.<br />

594. (<strong>CESPE</strong> <strong>–</strong> Analista Judiciário <strong>–</strong> STJ/2004) O negócio jurídico<br />

anulável não pode ser confirmado pelas partes e, uma vez anulado<br />

judicialmente, produz efeitos ex tunc, ou seja, não se respeitam as<br />

consequências anteriormente geradas.<br />

595. (<strong>CESPE</strong> <strong>–</strong> Analista judiciário <strong>–</strong> TSE/2007) É de quatro anos o<br />

prazo de decadência para a propositura das ações anulatórias, em caso<br />

de defeitos do negócio jurídico e atos praticados por relativamente<br />

incapazes, sem a devida assistência.<br />

596. (<strong>CESPE</strong> <strong>–</strong> Analista de Controle Externo <strong>–</strong> TCU/2008) Ameaçada de<br />

morte por um primo, homem de notória violência, Abgail assinou<br />

contrato de compra e venda, transferindo-lhe a propriedade de uma<br />

fazenda de cacau na Bahia. Transcorridos seis anos, sem que cessasse<br />

a coação, esse primo faleceu, e ela decidiu imediatamente constituir<br />

advogado para buscar a anulação judicial do negócio. Nessa situação,<br />

caso logre êxito em provar a coação sofrida, é possível que Abgail<br />

obtenha decisão favorável ao seu pleito, pois o prazo decadencial de<br />

quatro anos para requerer a anulação é contado da data em que cessou<br />

a coação e não da data da realização do negócio.<br />

597. (<strong>CESPE</strong> <strong>–</strong> Analista Judiciário <strong>–</strong> TRT-MA/2005) Juvenal, com 17<br />

anos de idade, assinou um contrato com Petrônio, em que se declarou<br />

maior de idade. Petrônio não tinha conhecimento da verdadeira idade<br />

de Juvenal, que não é emancipado e não foi assistido no ato, que exige<br />

a capacidade civil plena. Supondo que o negócio jurídico na hipótese<br />

apresentada seja anulável, os interessados possuem um prazo<br />

decadencial de quatro anos para alegar, contados do dia em que cessar<br />

a incapacidade.<br />

Prof. Vincenzo WWW.PONTODOSCONCURSOS.COM.BR<br />

128

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!