19.04.2013 Views

1001 Questões Comentadas – Direito Civil - CESPE

1001 Questões Comentadas – Direito Civil - CESPE

1001 Questões Comentadas – Direito Civil - CESPE

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

<strong>1001</strong> <strong>Questões</strong> <strong>Comentadas</strong> <strong>–</strong> <strong>Direito</strong> <strong>Civil</strong> - <strong>CESPE</strong><br />

Vincenzo Papariello Junior<br />

sob determinada aparência, o negócio querido, acarretando a nulidade<br />

do negócio. O propósito do negócio aparente é o de enganar terceiros,<br />

ou fugir ao imperativo da lei.<br />

737. (<strong>CESPE</strong> <strong>–</strong> Defensor Público <strong>–</strong> DPU/2004) A hipótese de disposição<br />

patrimonial gratuita — simulação de contrato de compra e venda —,<br />

encobrindo doação feita pelo marido à esposa, casados no regime<br />

obrigatório da separação de bens, de imóvel de exclusiva propriedade do<br />

cônjuge varão, constitui negócio jurídico nulo.<br />

738. (<strong>CESPE</strong> <strong>–</strong> Exame de Ordem <strong>–</strong> OAB-Nordeste/1.2006) A simulação<br />

relativa é um vício social que acarreta a nulidade do negócio jurídico,<br />

não subsistindo o ato negocial, mesmo que seja válido na substância e<br />

na forma, por representar declaração enganosa da vontade.<br />

739. (<strong>CESPE</strong> <strong>–</strong> Juiz <strong>–</strong> TJ-TO/2007) Em caso de simulação absoluta, as<br />

partes convencionam um negócio jurídico aparente com o qual não<br />

desejam produzir qualquer efeito com esse ato. Esse negócio jurídico é<br />

nulo e o efeito da declaração de nulidade é ex tunc, fulminando o ato em<br />

sua origem e extirpando todos os seus efeitos, ressalvando-se os direitos<br />

de terceiros de boa-fé em face desses contratantes.<br />

740. (<strong>CESPE</strong> <strong>–</strong> Juiz <strong>–</strong> TJBA/2004) A simulação nulifica o negócio<br />

jurídico. Deve a nulidade ser alegada pela parte prejudicada ou pelo<br />

Ministério Público, não cabendo apreciação de ofício pelo juiz.<br />

741. (<strong>CESPE</strong> <strong>–</strong> Exame de Ordem <strong>–</strong> OAB-Nordeste/2.2006) Os atos<br />

simulados são nulos, insuscetíveis de confirmação pelas partes ou de<br />

convalidação pelo decurso do prazo. Entretanto, apesar de nulo o<br />

negócio, subsiste o ato dissimulado se válido na substância e na forma.<br />

742. (<strong>CESPE</strong> <strong>–</strong> EXAME DE ORDEM 135º <strong>–</strong> OAB-SP/2008) É nulo o<br />

negócio jurídico quando viciado por erro, dolo, coação, estado de perigo<br />

ou lesão.<br />

743. (<strong>CESPE</strong> <strong>–</strong> EXAME DE ORDEM 135º <strong>–</strong> OAB-SP/2008) É nulo o<br />

negócio jurídico quando praticado para fraudar credores.<br />

744. (<strong>CESPE</strong> <strong>–</strong> Exame de Ordem 1.2007 <strong>–</strong> OAB/2007) O vício<br />

resultante da coação causa a anulabilidade do negócio jurídico, mas é<br />

passível de ratificação pelas partes, ressalvado direito de terceiro.<br />

Prof. Vincenzo WWW.PONTODOSCONCURSOS.COM.BR<br />

162

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!