19.04.2013 Views

1001 Questões Comentadas – Direito Civil - CESPE

1001 Questões Comentadas – Direito Civil - CESPE

1001 Questões Comentadas – Direito Civil - CESPE

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

<strong>1001</strong> <strong>Questões</strong> <strong>Comentadas</strong> <strong>–</strong> <strong>Direito</strong> <strong>Civil</strong> - <strong>CESPE</strong><br />

Vincenzo Papariello Junior<br />

gera efeitos ex tunc, ou seja, a nulidade retroage à data da<br />

formação do ato.<br />

736. Correto. A simulação é uma declaração não verdadeira<br />

sobre a vontade, para produzir efeito distinto do que aparece,<br />

para enganar terceiros. Segundo o art. 167 do Código <strong>Civil</strong>, é nulo<br />

o negócio jurídico simulado.<br />

737. Correto. Trata-se de simulação (fez-se uma doação<br />

simulando ser compra e venda). De acordo com o art. 167 do<br />

Código <strong>Civil</strong>, é nulo o negócio jurídico simulado.<br />

738. Errado. Na simulação relativa, existem dois negócios<br />

jurídicos, o simulado (que a pessoa finge estar fazendo) e o<br />

dissimulado (que representa a vontade das partes). De acordo<br />

com o art. 167 do Código <strong>Civil</strong>, é nulo o negócio jurídico simulado,<br />

mas subsistirá o que se dissimulou, se válido for na substância e<br />

na forma.<br />

739. Correto. Na simulação absoluta, declara-se a intenção de<br />

celebrar negócio jurídico, mas, na realidade, não se quer que ele<br />

aconteça, ou seja, não há negócio jurídico algum. Ex: uma pessoa<br />

finge vender uma casa para que o inquilino saia do imóvel. De<br />

acordo com o art. 167, o negócio jurídico simulado é nulo. Tratase<br />

de nulidade absoluta, que gera efeitos ex tunc, ou seja, a<br />

nulidade retroage à data da formação do ato.<br />

740. Errado. O negócio jurídico simulado é nulo (art. 167 do CC),<br />

pode ser alegada por qualquer interessado ou pelo Ministério<br />

Público (art. 168 do CC), mas, de acordo com o art. 168,<br />

parágrafo único do CC, essa nulidade deve ser pronunciada pelo<br />

juiz, quando conhecer do negócio jurídico ou dos seus efeitos e a<br />

encontrar provada.<br />

741. Correto. Segundo o art. 169 do Código <strong>Civil</strong>, o negócio<br />

jurídico nulo não é suscetível de confirmação, nem convalesce<br />

pelo decurso do tempo. De acordo com o art. 167 do Código <strong>Civil</strong>,<br />

é nulo o negócio jurídico simulado, mas subsistirá o que se<br />

dissimulou, se válido for na substância e na forma.<br />

742. Errado. O art. 171, II do CC prevê expressamente que esses<br />

defeitos tornam o negócio jurídico anulável, e não nulo.<br />

743. Errado. O art. 171, II do CC estabelece que os negócios<br />

jurídicos praticados em fraude contra credores são anuláveis.<br />

744. Correto. Segundo o art. 171, II do Código <strong>Civil</strong>, a coação<br />

torna o ato anulável. Já de acordo com o art. 155, subsistirá o<br />

negócio jurídico, se a coação decorrer de terceiro, sem que a parte<br />

a que aproveite dela tivesse ou devesse ter conhecimento.<br />

745. Correto. Segundo o art. 171, II do Código <strong>Civil</strong>, é anulável o<br />

negócio jurídico por vício resultante de erro, dolo, coação, estado<br />

de perigo, lesão ou fraude contra credores.<br />

746. Errado. A nulidade de pleno direito é nulidade absoluta,<br />

Prof. Vincenzo WWW.PONTODOSCONCURSOS.COM.BR<br />

174

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!