1001 Questões Comentadas – Direito Civil - CESPE
1001 Questões Comentadas – Direito Civil - CESPE
1001 Questões Comentadas – Direito Civil - CESPE
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
<strong>1001</strong> <strong>Questões</strong> <strong>Comentadas</strong> <strong>–</strong> <strong>Direito</strong> <strong>Civil</strong> - <strong>CESPE</strong><br />
Vincenzo Papariello Junior<br />
575. Correto. É nulo o negócio jurídico quando tiver por objetivo<br />
fraudar a lei imperativa (art. 166, VI do CC). Trata-se de nulidade<br />
absoluta, em defesa da sociedade (coletividade), tendo eficácia<br />
erga omnes, operando efeitos ex tunc, ou seja, retroagindo a data<br />
da formação do ato, por ofender a ordem pública.<br />
576. Correto. Está previsto expressamente no art. 166, inciso VI<br />
do Código <strong>Civil</strong>.<br />
577. Correto. Essa situação se enquadra no art. 3º, III do CC,<br />
que considera absolutamente incapazes os que, mesmo por causa<br />
transitória, não puderem exprimir sua vontade. Já o art. 166,<br />
inciso I do CC considera nulo ato celebrado por pessoa<br />
absolutamente incapaz.<br />
578. Correto. De acordo com o art. 168 do Código <strong>Civil</strong>, a<br />
nulidade (absoluta) de um negócio jurídico pode ser alegada por<br />
qualquer interessado, ou pelo Ministério Público, quando lhe<br />
couber intervir. Segundo o parágrafo único desse artigo, a<br />
nulidade deve ser pronunciada pelo juiz, quando conhecer do<br />
negócio jurídico ou dos seus efeitos e as encontrar provadas. A<br />
nulidade absoluta gera efeitos ex tunc, ou seja, retroagem até a<br />
data que o negócio jurídico foi realizado.<br />
579. Errado. As nulidades só podem ser alegadas pelo Ministério<br />
Público quando lhe couber intervir (art. 168 do CC).<br />
580. Correto. De acordo com o art. 168, parágrafo único, as nulidades<br />
devem ser pronunciadas pelo juiz, quando conhecer do<br />
negócio jurídico ou dos seus efeitos e as encontrar provadas, não<br />
lhe sendo permitido supri-las, ainda que a requerimento das partes.<br />
581. Errado. De acordo com o art. 169 do CC, o negócio jurídico<br />
nulo não é suscetível de confirmação, nem convalesce pelo decurso<br />
do tempo.<br />
582. Errado. A invalidade absoluta não pode ser sanada, uma<br />
vez que o art. 169 do CC estabelece que o negócio jurídico nulo<br />
não é suscetível de confirmação, nem convalesce pelo decurso do<br />
tempo.<br />
583. Correto. Segundo o art. 169 do Código <strong>Civil</strong>, o negócio<br />
jurídico nulo não é suscetível de confirmação, nem convalesce<br />
pelo decurso do tempo. Porém, o Código <strong>Civil</strong> prevê o instituto da<br />
conversão no art. 170, ao estabelecer que, se o negócio jurídico<br />
nulo contiver os requisitos de outro, subsistirá este quando o fim<br />
a que visavam as partes permitir supor que o teriam querido, se<br />
houvessem previsto a nulidade. Por esse instituto, se converte um<br />
negócio jurídico nulo em outro de natureza distinta. Assim, é<br />
possível converter o contrato (que seria nulo) em contrato<br />
preliminar ou compromisso de contrato, que não exigem forma<br />
especial.<br />
584. Correto. Segundo o art. 169 do Código <strong>Civil</strong>, o negócio<br />
Prof. Vincenzo WWW.PONTODOSCONCURSOS.COM.BR<br />
142