1001 Questões Comentadas – Direito Civil - CESPE
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<strong>1001</strong> <strong>Questões</strong> <strong>Comentadas</strong> <strong>–</strong> <strong>Direito</strong> <strong>Civil</strong> - <strong>CESPE</strong><br />
Vincenzo Papariello Junior<br />
compensatória, estipulada para a hipótese de descumprimento total da<br />
obrigação, poderá sofrer redução judicial, sem violação do princípio de<br />
sua imutabilidade, quando já tiver havido cumprimento parcial da<br />
obrigação.<br />
977. (<strong>CESPE</strong> <strong>–</strong> Procurador do estado <strong>–</strong> PGE-PI/2008) O credor, para<br />
exigir o pagamento da cláusula penal convencional, deverá provar a<br />
culpa do devedor pelo inadimplemento e o prejuízo efetivamente sofrido.<br />
Se tal prejuízo exceder o previsto na cláusula penal, o credor poderá<br />
exigir indenização suplementar.<br />
978. (<strong>CESPE</strong> - Juiz Federal - TRF - 1ª Região/2009) A cláusula penal<br />
convencional só pode ser exigida pelo credor quando ele provar prejuízo<br />
em razão do inadimplemento da obrigação pelo devedor.<br />
979. (<strong>CESPE</strong> <strong>–</strong> Técnico em procuradoria <strong>–</strong> <strong>Direito</strong> <strong>–</strong> PGE-PA/2006) O<br />
credor, para exigir o pagamento da cláusula penal convencional, deverá<br />
provar a culpa do devedor pelo inadimplemento e o prejuízo<br />
efetivamente sofrido. Se o valor da cominação imposta na cláusula não<br />
for suficiente para reparar todo o prejuízo sofrido pelo credor, este<br />
poderá exigir indenização suplementar, ainda que as partes<br />
expressamente não tenham convencionado essa possibilidade.<br />
980. (<strong>CESPE</strong> <strong>–</strong> Procurador do Estado <strong>–</strong> PGE-PB/2008) Para que o<br />
devedor incorra de pleno direito na multa contratual, exigem-se a<br />
alegação e a demonstração do efetivo prejuízo pelo credor até o limite<br />
previsto na cláusula, e a conduta culposa do devedor pela inexecução<br />
da obrigação ou pela mora. Embora a multa, em regra, seja imutável,<br />
poderá o credor exigir indenização suplementar quando o prejuízo<br />
exceder ao previsto na cláusula penal.<br />
981. (<strong>CESPE</strong> <strong>–</strong> Analista do seguro social <strong>–</strong> INSS/2008) A incidência das<br />
arras penitenciais prescinde da verificação do inadimplemento da parte.<br />
982. (<strong>CESPE</strong> - Juiz de direito - TJ-AL/2008) Se o contrato de compra e<br />
venda não possuir cláusula de arrependimento, o valor dado como sinal<br />
deve ser considerado como arras confirmatórias do negócio entabulado<br />
entre as partes. Se ocorrer a inexecução do contrato por culpa da parte<br />
que as prestou, poderá a outra ter o contrato por desfeito, retendo as<br />
arras e, ainda, obrigar aquele que deu culpa a responder por perdas e<br />
danos.<br />
983. (<strong>CESPE</strong> <strong>–</strong> Procurador do estado <strong>–</strong> PGE-PI/2008) Nas arras<br />
penitenciais, se a parte que as recebeu não cumprir o contrato, a outra<br />
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