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BRASIL

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Em segundo lugar aparecem os investimentos feitos em intervenções<br />

do tipo “Exclusivamente Viário”. Nas 15 ações desse tipo estavam previstos<br />

27,6% de todo o valor destinado para mobilidade urbana, aproximadamente<br />

R$ 2,2 bilhões. Esse tipo de ação está presente em 9 das 12 cidades-sede<br />

onde foi previsto a construção de 64,8 quilômetros, que representa quase<br />

um quarto de toda a infraestrutura prevista.<br />

As três intervenções que envolvem a implantação de corredores exclusivos<br />

de ônibus acompanhadas de infraestrutura viária (aqui classificada<br />

no tipo: Corredores Exclusivos/Viário) somaram R$ 150 milhões de investimento,<br />

consumindo 1,9% dos investimentos, e estão presentes apenas em<br />

Curitiba e Recife. Nesse tipo foi previsto a implantação de 28 quilômetros,<br />

o que representa 10,4% da infraestrutura prevista em termos de extensão.<br />

Juntos, os empreendimentos em BRT’s e em corredores exclusivos<br />

para ônibus, ambos acompanhados por implantação de infraestrutura viária,<br />

abarcam 42,7% dos investimentos. Ao somá-los à quantidade de empreendimentos<br />

exclusivamente viários, chega-se à conclusão que dos 45<br />

projetos previstos no âmbito da Copa do Mundo 2014, em aproximadamente<br />

70% (ou 31 deles) está presente o modelo rodoviarista.<br />

Os valores previstos para a construção dos dois VLT’s (em Cuiabá e<br />

Fortaleza) representam parte considerável do total dos recursos destinados<br />

para a mobilidade urbana, em torno de 23,1% dos R$ 8,2 bilhões. É também<br />

o tipo que tem o maior custo por quilômetro, aproximadamente R$ 53<br />

milhões.<br />

Como se pode observar na Tabela 3, há investimentos previstos em<br />

Centros de Controle, que somam R$ 113,6 milhões e estão presentes em<br />

Belo Horizonte e Curitiba. Ao se analisar a lista de projetos, um deles foi<br />

classificado como de reurbanização, viária e para pedestre (na tabela: “Reurbanização/Viário/Pedestre”)<br />

ao custo de R$ 109,6 milhões. Trata-se das intervenções<br />

realizadas no entorno do estádio do Maracanã no Rio de Janeiro,<br />

que incluiu a construção de calçadas, pavimentação e uma passarela para<br />

pedestres.<br />

As únicas duas ações que visavam exclusivamente à construção de infraestrutura<br />

para pedestre foram implantadas em Salvador e, como foi mencionado<br />

anteriormente, tinham como objetivo melhorar especificamente o<br />

acesso ao estádio Arena Fonte Nova. Tais ações, no valor de R$ 20,6 milhões,<br />

representam apenas 0,3% do previsto.<br />

Por fim, destaca-se que 3,7% do que foi previsto no campo da mobilidade<br />

urbana destinaram-se à construção de Terminais ou Estações. Duas<br />

delas, estações de metrô em Fortaleza e Recife, e três reformulações ou requalificação<br />

de terminais já existentes em Curitiba e Rio de Janeiro.<br />

Mobilidade Urbana nos Megaeventos Esportivos 123

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