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BRASIL

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que levem em consideração a distribuição funcional da renda, criando uma<br />

comparação entre aquelas provenientes do trabalho e do capital (DEDEC-<br />

CA, JUNGBLUTH e TROVÃO, 2008). Entretanto, mesmo neste caso, há uma<br />

tendência à valorização da contribuição de salários no PIB, embora esta seja<br />

bem mais recente do que o histórico de diminuição do coeficiente de Gini.<br />

Percebe-se um aumento na remuneração dos empregados a partir de 2004,<br />

acompanhado de decréscimos na participação da renda do capital, representada<br />

pelo excedente operacional bruto, e de autônomos, representada<br />

pelos rendimentos mistos (IPEADATA, 2014).<br />

Gráfico 1. Coeficiente de Gini – Brasil.<br />

0,7<br />

0,6<br />

0,5<br />

0,4<br />

0,3<br />

0,2<br />

0,1<br />

0<br />

1985<br />

1989<br />

1993<br />

1997<br />

2001<br />

Índice de Gini<br />

2005<br />

2009<br />

Fonte: Ipeadata, 2014 (Obs: não há amostra para o ano de 1991)<br />

Gráfico 2. Participação funcional no PIB<br />

60<br />

50<br />

40<br />

30<br />

20<br />

10<br />

0<br />

1993<br />

1995<br />

1997<br />

1999<br />

2001<br />

2003<br />

2005<br />

2007<br />

2009<br />

Remuneração dos empregados - usos<br />

Rendimentos mistos - autônomos<br />

Excedente operacional bruto<br />

Fonte: SNC/IBGE. Disponível em http://www.ipeadata.gov.br/<br />

Não Foi Só Por 20 Centavos: a “copa das manifestações” e as transformações socioeconômicas 205

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