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BRASIL

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ação geométrica da avenida Felizardo Moura/ av. Cap. Mor Gouveia, que<br />

possibilita o acesso à Região Norte de Natal.<br />

Somente em fevereiro de 2012, o município divulga o início da primeira<br />

etapa da obra que consistia no levantamento topográfico de ruas, no recapeamento<br />

e na colocação de asfalto em 27 vias do entorno para favorecer o<br />

escoamento do tráfego em virtude das obras, tendo como previsão do custo<br />

inicial dessa etapa cerca de R$ 15 milhões. Na ocasião, a prefeitura anuncia<br />

a desapropriação de 429 imóveis, entre residenciais e comerciais às margens<br />

das vias. Para tanto, a Câmara Municipal de Natal assina novo contrato de<br />

financiamento de R$ 100 milhões de dólares entre a Prefeitura Municipal e o<br />

Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) para efetuar o pagamento<br />

das desapropriações, começando assim um embate com os moradores<br />

afetados que, em sua maioria, se recusavam a aceitar a desapropriação. O<br />

Comitê Popular da Copa 2014 (CPC) de Natal promove reuniões/ encontros<br />

com os moradores a serem atingidos diretamente, para registrar e debater os<br />

problemas relacionados ao processo de desapropriação, constituindo assim<br />

a Associação Potiguar dos Atingidos pelas Obras da Copa (APAC). A luta do<br />

movimento faz com que a prefeitura recue nas desapropriações, modificando<br />

a partir de 2013 o traçado do projeto.<br />

Assim, em julho de 2013, são apresentadas as novas propostas que<br />

consistem na execução de obras no entorno da Arena das Dunas, vindo a<br />

compreender seis intervenções que visam à substituição de toda a parte semafórica<br />

por túneis, viadutos ou trincheiras, através da construção de passarelas<br />

interligando a av. Capitão-Mor Gouveia à av. Prudente de Morais, um<br />

túnel na av. Raimundo Chaves, um viaduto na Prudente de Morais com a<br />

Capitão-Mor Gouveia e outro na Lima e Silva com a Romualdo Galvão, entre<br />

outras intervenções.<br />

D) Avenida Engenheiro Roberto Freire<br />

Em 2012, a Secretaria do Tesouro Nacional aumentou a capacidade de crédito<br />

do Governo do Estado em R$ 648 milhões, capacitando-o a investir em<br />

duas obras estratégicas para as obras de mobilidade da Copa, isto é, a transformação<br />

da avenida Engenheiro Roberto Freire (ligação entre o aeroporto<br />

Augusto Severo e a Via Costeira) em via expressa e a construção dos acessos<br />

ao futuro aeroporto em São Gonçalo do Amarante. Logo, a obra da av. Roberto<br />

Freire é incluída na Matriz de Responsabilidade da Copa sob a responsabilidade<br />

do Governo do Estado, com o custo total de R$ 221,70 milhões,<br />

valor este quase quatro vezes maior que o previsto no projeto básico (R$ 57<br />

milhões). Entretanto, ao final de 2012, a obra é retirada da Matriz e inserida<br />

no PAC da Mobilidade, como uma forma de garantir os recursos e ampliar o<br />

prazo de conclusão para o final de 2014. Ademais, após a saída da Matriz, é<br />

homologado o processo licitatório para a contratação da empresa vencedo-<br />

Metropolização e Megaeventos: impactos da Copa do Mundo 2014 em Natal-RN 355

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