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ação negativa às figuras públicas foi ao governo de coalizão do<br />

Chanceler do Exchequer, George Osborne, que foi vaiado quando<br />

entregou as medalhas aos vencedores da corrida masculina<br />

T38 de 400m no Estádio Olímpico durante os Jogos Paraolímpicos.<br />

(http://www.guardian.co.uk/sport/2012/sep/03/george-<br />

-osborne-booed-paralympics [Acessado pela última vez em 30<br />

de dezembro de 2012]).<br />

Mas isso foi relacionado à subcontratação da empresa Atos pelo governo do<br />

Reino Unido para avaliar a capacidade de trabalhar (http://www.bbc.co.uk/<br />

news/uk-england-london-19437785 [Acessado pela última vez em 30 de dezembro<br />

de 2012]).<br />

Cientistas sociais reconhecem que não há conexão automática entre<br />

ser sede de um megaevento esportivo e a entrega de promessas feitas sobre,<br />

por exemplo, seus efeitos de renovação. Da mesma maneira, eles também<br />

precisam reconhecer que não há uma negação automática do público em<br />

relação aos megaeventos. Contudo, essa costuma parecer ser a hipótese que<br />

informa a pesquisa sustentada pela crítica estrutural. Parte do problema de<br />

pesquisa, portanto, é identificar quanto os megaeventos esportivos e outros<br />

projetos de larga-escala significam para os cidadãos, por meio da adoção de<br />

pesquisa, que tem mais engajamento com aqueles envolvidos.<br />

Os megaeventos criam uma mistura de sentimentos na preparação,<br />

durante e depois dos eventos. Atrair megaeventos é tanto uma afirmativa<br />

positiva do local que sediará os eventos quanto a causa de preocupações<br />

para as comunidades diretamente afetadas por eles. Os eventos podem<br />

desnortear moradores ao jogar uma série de decisões sobre eles que são<br />

difíceis de processar, e logo, invalidar a oposição ativa (BOYLE, 1997). Essa<br />

realidade é parte do “choque e pavor” dos megaeventos (HAYES & HORNE,<br />

2011). Realizações esportivas bem-sucedidas durante os megaeventos com<br />

a máxima cobertura da mídia podem gerar uma reação positiva do público.<br />

A cerimônia de encerramento das Olimpíadas em 12 de agosto de 2012,<br />

“atraiu maior média de audiência do que os programas de TV” desde que<br />

as classificações começaram na Inglaterra em 1981 (CONLAN, 2012). Isso<br />

marginalmente ultrapassou a cerimônia de abertura dirigida por Danny<br />

Boyle em 27 de julho, e foi marcado como “um lixo multicultural da esquerda”<br />

pelo Membro Conservador do Parlamento, Aidan Burley (http://www.<br />

dailymail.co.uk/news/article-2180200/Leftie-multicultural-c---MP-brands-<br />

-Olympic-Opening-Ceremony-failure-staggering-26-9million-UK-viewers-<br />

-tune-watch.html#ixzz2GXAtBtFQ [Acessado pela última vez em 30 de<br />

em alguns casos, o criticaram. À frente de Londres 2012, Drene e Jennings (2012) produziram<br />

um dossiê crítico dos interesses investidos dos membros do IOC que compareceram aos Jogos.<br />

Ao melhor do meu conhecimento, isso não foi utilizado em nenhuma transmissão ou cobertura<br />

de jornal diário nacional sobre os Jogos.<br />

496 Metropolização e Megaeventos

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