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Patriarcas e Profetas por Ellen G White [Edição Revisada]

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

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<strong>Patriarcas</strong> e <strong>Profetas</strong><br />

e pessoas da amizade desta, fez a longa viagem para além de Damasco, e, a seguir, até as ricas planícies<br />

que margeiam o grande rio do Oriente. Chegando a Harã, “a cidade de Naor”, parou fora dos muros,<br />

perto do poço aonde vinham as mulheres do lugar, à tarde, a buscar água. Foi um momento de ansiosos<br />

pensamentos para ele. Im<strong>por</strong>tantes resultados, não somente para a casa de seu senhor, mas para as<br />

gerações futuras, poderiam seguir-se da escolha que ele fizesse; e como deveria ele sabiamente escolher<br />

entre pessoas completamente estranhas? Lembrando-se das palavras de Abraão, de que Deus enviaria<br />

com ele o Seu anjo, orou fervorosamente pedindo uma direção positiva. Na família de seu senhor ele<br />

estava acostumado ao exercício constante da bondade e hospitalidade, e agora pediu que um ato de<br />

cortesia indicasse a jovem que Deus escolhera. Apenas proferira a oração, e a resposta fora dada. Entre<br />

as mulheres que estavam reunidas junto ao poço, as maneiras corteses de uma atraíram sua atenção.<br />

Retirando-se ela do poço, o estranho foi ao seu encontro, pedindo um pouco de água do cântaro<br />

sobre os seus ombros. O pedido recebeu amável resposta, juntamente com um oferecimento para tirar<br />

água para os camelos também, serviço este que era costume mesmo às filhas dos príncipes fazerem para<br />

os rebanhos e gado de seus pais. Assim foi dado o sinal desejado. A jovem “era mui formosa à vista”, e<br />

sua diligente cortesia deu prova de bom coração, e uma natureza ativa, enérgica. Até aí a mão divina<br />

estivera com ele. Depois de reconhecer sua bondade <strong>por</strong> meio de ricos presentes, o mensageiro perguntou<br />

quem eram os seus parentes, e, sabendo que ela era filha de Betuel, sobrinho de Abraão, “inclinou-se” e<br />

“adorou o Senhor”. Gênesis 24:26. O homem havia pedido acolhida em casa do pai da moça e nas<br />

expressões de agradecimento <strong>por</strong> parte dele revelara o fato de sua ligação com Abraão. Voltando para<br />

casa, a moça contou o que acontecera, e Labão, seu irmão, logo se apressou a levar o estranho e os que<br />

o acompanhavam para participarem da hospitalidade deles.<br />

Eliézer não quis participar do alimento antes que houvesse transmitido sua mensagem, falado sobre<br />

sua oração ao lado do poço, juntamente com todas as circunstâncias que a acompanharam. Então disse<br />

ele: “Agora, pois, se vós haveis de mostrar beneficência e verdade a meu senhor, fazei-mo saber; e se<br />

não, também mo fazei saber, para que eu olhe à mão direita, ou à esquerda.” A resposta foi: “Do Senhor<br />

procedeu este negócio; não podemos falar-te mal ou bem. Eis que Rebeca está diante da tua face; tomaa,<br />

e vai-te; seja a mulher do filho de teu senhor, como tem dito o Senhor”. Gênesis 24:50, 51. Depois de<br />

obter-se o consentimento da família, a própria Rebeca foi consultada quanto a ir ela a uma tão grande<br />

distância da casa de seu pai para casar-se com o filho de Abraão. Ela acreditava, pelo que havia tido<br />

lugar, que Deus a escolhera para ser a esposa de Isaque, e disse: “Irei”. Gênesis 24:58. O servo, prevendo<br />

a alegria de seu senhor pelo êxito de sua missão, estava ansioso <strong>por</strong> partir; e pela manhã puseram-se a<br />

caminho para casa. Abraão morava em Berseba, e Isaque, que estivera cuidando dos rebanhos nos<br />

territórios circunvizinhos, voltara à tenda de seu pai a fim de esperar a chegada do mensageiro, de Harã.<br />

“E Isaque saíra a orar no campo, sobre a tarde; e levantou os seus olhos, e olhou, e eis que os camelos<br />

vinham. Rebeca também levantou seus olhos, e viu a Isaque, e lançou-se do camelo.<br />

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