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Patriarcas e Profetas por Ellen G White [Edição Revisada]

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

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<strong>Patriarcas</strong> e <strong>Profetas</strong><br />

de engastes para o éfode e para o peitoral, e especiarias, e azeite para a luminária, e para o óleo da unção,<br />

e para o incenso aromático”. Êxodo 35:23-28.<br />

Enquanto a construção do santuário estava em andamento, o povo, velhos e jovens — homens,<br />

mulheres e crianças — continuou a trazer suas ofertas até que aqueles que tinham a seu cargo o trabalho<br />

acharam que tinham o suficiente, e mesmo mais do que se poderia usar. E Moisés fez com que se<br />

proclamasse <strong>por</strong> todo o acampamento: “Nenhum homem nem mulher faça mais obra alguma para a oferta<br />

alçada do santuário. Assim o povo foi proibido de trazer mais”. Êxodo 36:6. As murmurações dos<br />

israelitas e as visitações dos juízos de Deus <strong>por</strong> causa de seus pecados, estão registradas como advertência<br />

às gerações posteriores. E sua devoção, zelo e liberalidade, são um exemplo digno de imitação. Todos os<br />

que amam o culto a Deus, e prezam as bênçãos de Sua santa presença, manifestarão o mesmo espírito de<br />

sacrifício ao preparar-se uma casa onde Ele possa encontrar-Se com eles. Desejarão trazer ao Senhor<br />

uma oferta do melhor que possuem.<br />

Uma casa construída para Deus não deve ser deixada em dívida, pois desta maneira Ele é<br />

desonrado. Uma <strong>por</strong>ção suficiente para realizar o trabalho deve ser dada livremente, a fim de que os<br />

operários digam, como fizeram os construtores do tabernáculo: “Não tragais mais ofertas.” O tabernáculo<br />

foi construído de tal maneira que podia ser todo desmontado e levado com os israelitas em todas as suas<br />

jornadas. Era, <strong>por</strong>tanto, pequeno, não tendo mais de vinte metros de comprimento, e seis de largura e<br />

altura. Contudo, era uma estrutura magnificente. A madeira empregada para a edificação e seu<br />

aparelhamento era a acácia, menos sujeita a arruinar-se do que qualquer outra que se podia obter no Sinai.<br />

As paredes consistiam em tábuas verticais colocadas em encaixes de prata, e mantidas firmemente <strong>por</strong><br />

colunas e barras que as ligavam; e todas estavam cobertas de ouro, dando ao edifício a aparência de ouro<br />

maciço.<br />

O teto era formado de quatro jogos de cortinas, sendo a mais interior de “linho fino torcido, e azul,<br />

púrpura, e carmesim; com querubins as farás de obra esme- rada” (Êxodo 26:1); as outras três eram<br />

respectivamente de pêlo de cabras, pele de carneiro tingida de vermelho, e pele de texugo, dispostas de<br />

tal maneira que pro<strong>por</strong>cionassem proteção completa. O edifício era dividido em dois compartimentos <strong>por</strong><br />

uma rica e linda cortina, ou véu, suspensa de colunas chapeadas de ouro; e um véu semelhante fechava<br />

a entrada ao primeiro compartimento. Estes véus, como a cobertura interior que formava o teto, eram das<br />

mais belas cores, azul, púrpura e escarlata, lindamente dispostas, ao mesmo tempo que trabalhados a fios<br />

de ouro e prata havia neles querubins para representarem a hoste angélica, que se acha em conexão com<br />

o trabalho do santuário celestial, e são espíritos ministradores ao povo de Deus na Terra.<br />

A tenda sagrada ficava encerrada em um espaço descoberto chamado o pátio, que estava rodeado<br />

de cortinas ou anteparos, de linho fino, suspensos de colunas de cobre. A entrada para este recinto ficava<br />

na extremidade oriental. Era fechado com cortinas de custoso material e bela confecção, se bem que<br />

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