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Patriarcas e Profetas por Ellen G White [Edição Revisada]

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

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<strong>Patriarcas</strong> e <strong>Profetas</strong><br />

as lágrimas, e, animados com isto, seus irmãos vieram e prostraram-se diante dele, com as palavras: “Eisnos<br />

aqui <strong>por</strong> teus servos.”<br />

O amor de José <strong>por</strong> seus irmãos era profundo e abnegado, e ele ficou compungido com o<br />

pensamento de que o julgassem capaz de acariciar um espírito de vingança para com eles. “Não temais”,<br />

disse ele, “<strong>por</strong>que <strong>por</strong>ventura estou eu no lugar de Deus? Vós bem intentastes mal contra mim, <strong>por</strong>ém<br />

Deus o tornou em bem, para fazer como se vê neste dia, para conservar em vida um povo grande; agora<br />

pois não temais; eu vos sustentarei a vós e a vossos meninos”. Gênesis 50:16-21. A vida de José ilustra<br />

a de Cristo. Foi a inveja que moveu os irmãos de José a vendê-lo como escravo; tiveram a esperança de<br />

impedir que se tornasse maior do que eles. E, quando foi levado para o Egito, lisonjearam-se de que não<br />

mais seriam perturbados com os seus sonhos; de que haviam removido toda a possibilidade de sua<br />

realização. Mas sua conduta foi dirigida <strong>por</strong> Deus a fim de levar a efeito o mesmo acontecimento que<br />

tencionavam impedir.<br />

Semelhantemente os sacerdotes e anciãos judeus estavam invejosos de Cristo, receando que deles<br />

atraísse a atenção do povo. MataramnO para impedir que se tornasse rei, mas estiveram desta maneira a<br />

efetuar este mesmo resultado. José, mediante seu cativeiro no Egito, tornou-se um salvador para a família<br />

de seu pai; contudo, este fato não diminuiu a culpa de seu irmãos. Semelhantemente, a crucificação de<br />

Cristo, pelos Seus inimigos, dEle fez o Redentor da humanidade, o Salvador de uma raça decaída, e<br />

Governador do mundo inteiro; mas o crime de Seus assassinos foi precisamente tão hediondo como se a<br />

mão providencial de Deus não houvesse dirigido os acontecimentos para Sua glória e o bem do homem.<br />

Assim como José foi vendido aos gentios <strong>por</strong> seus próprios irmãos, foi Cristo vendido aos piores de Seus<br />

inimigos <strong>por</strong> um de Seus discípulos. José foi acusado falsamente e lançado na prisão <strong>por</strong> causa de sua<br />

virtude; assim Cristo foi desprezado e rejeitado <strong>por</strong>que Sua vida justa, abnegada, era uma repreensão ao<br />

pecado; e, se bem que não tivesse a culpa de falta alguma, foi condenado pelo depoimento de testemunhas<br />

falsas.<br />

E a paciência e humildade de José sob a injustiça e a opressão, seu perdão pronto e a nobre<br />

benevolência para com seus irmãos desnaturados, representam o resignado sofrimento do Salvador, pela<br />

malícia e maus-tratos de homens ímpios, e Seu perdão não somente aos Seus assassinos, mas a todos que<br />

a Ele têm vindo confessando seus pecados e buscando perdão. José sobreviveu a seu pai cinqüenta e<br />

quatro anos. Viveu até ver “os filhos de Efraim, da terceira geração; também os filhos de Maquir, filho<br />

de Manassés, nasceram sobre os joelhos de José”. Gênesis 50:23. Ele testemunhou o aumento e<br />

prosperidade de seu povo, e através de todos os anos permaneceu inabalável sua fé de que Deus<br />

restauraria a Israel a Terra da Promessa. Quando viu que seu fim estava perto, convocou os parentes ao<br />

redor de si. Conquanto houvesse sido honrado na terra dos Faraós, o Egito para ele não era senão lugar<br />

de seu exílio; seu último ato deveria significar que sua sorte fora lançada com Israel. Foram suas últimas<br />

palavras: “Deus certamente vos visitará, e vos fará subir desta terra para a terra que jurou a Abraão, a<br />

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