30.09.2016 Views

Patriarcas e Profetas por Ellen G White [Edição Revisada]

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

<strong>Patriarcas</strong> e <strong>Profetas</strong><br />

divina, construiu uma coluna de doze pedras para comemorar a miraculosa passagem do Jordão. Ali fora<br />

renovada a circuncisão. Ali celebraram a primeira Páscoa, depois do pecado de Cades, e da peregrinação<br />

no deserto. Ali cessou o maná. Ali o Capitão do exército do Senhor Se revelou como comandante-emchefe<br />

das tropas de Israel. Daquele ponto marcharam para a subversão de Jericó e conquista de Ai. Ali<br />

Acã recebeu a pena de seu pecado, e ali foi feito com os gibeonitas aquele tratado que puniu a negligência<br />

de Israel de aconselhar-se com Deus. Nessa planície, ligada com tantas lembranças comoventes, estavam<br />

em pé Samuel e Saul; e, quando cessaram as aclamações de boas-vindas ao rei, o idoso profeta proferiu<br />

suas palavras de despedida como governador da nação.<br />

“Eis que ouvi a vossa voz”, disse ele, “em tudo quanto me dissestes, e pus sobre vós um rei. Agora,<br />

pois, eis que o rei vai diante de vós, e já envelheci e encaneci, [...] e eu tenho andado diante de vós desde<br />

a minha mocidade até ao dia de hoje. Eis-me aqui, testificai contra mim, perante o Senhor, e perante o<br />

Seu ungido, a quem tomei o boi, a quem tomei o jumento, e a quem defraudei, a quem tenho oprimido,<br />

e de cuja mão tenho tomado presente e com ele encobri os meus olhos, e vo-lo restituirei.” A uma voz o<br />

povo respondeu: “Em nada nos defraudaste, nem nos oprimiste, nem tomaste coisa alguma da mão de<br />

ninguém”. 1 Samuel 12:1-4. Samuel não estava procurando meramente justificar sua conduta. Tinha<br />

previamente apresentado os princípios que deveriam governar tanto o rei como o povo, e desejava<br />

acrescentar às suas palavras o peso de seu exemplo. Desde a meninice havia estado ligado com a obra de<br />

Deus, e durante sua longa vida tivera sempre um único objetivo diante de si — a glória de Deus e o<br />

máximo bem de Israel.<br />

Antes que pudesse haver qualquer esperança de prosperidade para Israel, deveriam eles ser levados<br />

ao arrependimento diante de Deus. Em conseqüência do pecado, tinham perdido a fé em Deus e o<br />

discernimento acerca de Seu poder e sabedoria para governar a nação — perderam a confiança em Sua<br />

habilidade para reivindicar Sua causa. Antes de poderem encontrar a verdadeira paz, deveriam ser<br />

levados a ver e confessar o próprio pecado de que haviam sido culpados. Tinham declarado ser este o<br />

objetivo no pedido de um rei: “O nosso rei nos julgará, e sairá diante de nós, e fará as nossas guerras”. 1<br />

Samuel 8:20. Samuel contou novamente a história de Israel, desde o dia em que Deus os tirou do Egito.<br />

Jeová, o Rei dos reis, tinha ido diante deles, e pelejara suas guerras. Muitas vezes seus pecados os haviam<br />

entregue em poder de seus inimigos, mas apenas se desviavam de seus maus caminhos e a misericórdia<br />

de Deus suscitava um libertador. O Senhor enviou Gideão e Baraque, “e a Jefté, e a Samuel; e livrou-vos<br />

da mão de vossos inimigos, em redor, e habitastes seguros”. Contudo, quando ameaçados de perigo,<br />

declararam: “Reinará sobre nós um rei”, sendo, disse o profeta, “o Senhor vosso Deus o vosso Rei”.<br />

“Agora, pois”, continuou Samuel, “ponde-vos também agora aqui, vede esta grande coisa que o<br />

Senhor vai fazer diante dos vossos olhos. Não é hoje a sega dos trigos? clamarei, pois, ao Senhor, e dará<br />

trovões e chuva; e sabereis e vereis que é grande a vossa maldade que tendes feito perante o Senhor,<br />

pedindo para vós um rei. Então invocou Samuel ao Senhor, e o Senhor deu trovões e chuva naquele dia.”<br />

413

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!