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Patriarcas e Profetas por Ellen G White [Edição Revisada]

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

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<strong>Patriarcas</strong> e <strong>Profetas</strong><br />

homens de seu reino, encabeçava o exército de ataque. A fim de conseguirem o favor dos deuses, e assim<br />

garantir o êxito de seu empreendimento, os sacerdotes também os acompanharam.<br />

O rei estava resolvido a intimidar os israelitas <strong>por</strong> meio de uma grandiosa ostentação de seu poder.<br />

Os egípcios temiam acontecesse que sua submissão forçada ao Deus de Israel os submetesse ao escárnio<br />

de outras nações; mas, se agora saíssem com uma grande mostra de poder e trouxessem de volta os<br />

fugitivos, salvariam a sua glória, bem como recuperariam os serviços de seus escravos. Os hebreus<br />

estavam acampados ao lado do mar, cujas águas apresentavam uma barreira aparentemente<br />

intransponível diante deles, enquanto, ao Sul, uma áspera montanha lhes obstruía o avançamento.<br />

Subitamente viram a distância a armadura luzente e os carros a moverem-se, pressagiando a guarda<br />

avançada de um grande exército. Aproximando-se a força, os exércitos do Egito logo foram vistos em<br />

plena perseguição. O terror encheu os corações de Israel.<br />

Alguns clamavam ao Senhor, mas a grande maioria ia apressadamente a Moisés com suas queixas:<br />

“Não havia sepulcros no Egito, para nos tirares de lá, para que morramos neste deserto? Por que nos<br />

fizeste isto, que nos tens tirado do Egito? Não é esta a palavra que te temos falado no Egito, dizendo:<br />

Deixa-nos, que sirvamos aos egípcios? pois que melhor nos fora servir aos egípcios do que morrermos<br />

no deserto”. Êxodo 14:10-22. Moisés ficou grandemente perturbado <strong>por</strong> seu povo manifestar tão pouca<br />

fé em Deus,apesar de terem repetidamente testemunhado a manifestação de Seu poder em favor deles.<br />

Como poderiam acusá-lo dos perigos e dificuldades de sua situação, quando ele havia seguido o mando<br />

expresso de Deus?<br />

Na verdade, não havia possibilidade de salvamento, a menos que o próprio Deus interviesse para<br />

os livrar; mas, tendo sido levados àquela situação em obediência à instrução divina, Moisés não tinha<br />

receio das conseqüências. Sua resposta calma e afirmativa ao povo foi: “Não temais; estai quietos, e vede<br />

o livramento do Senhor, que hoje vos fará; <strong>por</strong>que aos egípcios, que hoje vistes, nunca mais vereis para<br />

sempre. O Senhor pelejará <strong>por</strong> vós, e vos calareis.” Não era coisa fácil conservar as hostes de Israel em<br />

espera, perante o Senhor. Faltando-lhes disciplina e domínio próprio, tornavam-se violentos e<br />

desarrazoados. Esperavam cair imediatamente nas mãos de seus opressores, e seus prantos e lamentações<br />

eram altos e intensos.<br />

A maravilhosa coluna de nuvem tinha sido seguida como sinal de Deus, para prosseguirem; mas<br />

agora entre si discutiam se acaso não poderia ela prefigurar alguma grande calamidade; pois que não os<br />

havia a mesma conduzido pelo lado errado da montanha, para um caminho intransitável? Assim o anjo<br />

de Deus pareceu às suas iludidas mentes como o prenúncio da desgraça. Agora, <strong>por</strong>ém, que o exército<br />

egípcio se aproximava, esperando deles fazer fácil presa, a coluna de nuvem levantou-se majestosamente<br />

para o céu, passou sobre os israelitas, e desceu entre eles e os exércitos do Egito. Um muro de trevas se<br />

interpôs entre perseguidos e perseguidores. Os egípcios não mais puderam divisar o acampamento dos<br />

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