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Patriarcas e Profetas por Ellen G White [Edição Revisada]

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

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<strong>Patriarcas</strong> e <strong>Profetas</strong><br />

hoje vivam. Tal raciocínio tem levado muitos crentes professos na Bíblia a adotar a opinião de que os<br />

dias da criação foram períodos vastos, indefinidos. Mas, fora da história bíblica, a geologia nada pode<br />

provar. Aqueles que tão confiantemente raciocinam acerca de suas descobertas, não têm uma concepção<br />

adequada do tamanho dos homens, animais e árvores anteriores ao dilúvio, ou das grandes mudanças que<br />

então ocorreram. Restos encontrados na terra dão prova de condições que em muitos aspectos diferiam<br />

do presente; mas o tempo em que essas condições existiram apenas pode ser descoberto pelo Registro<br />

Inspirado. Na história do dilúvio a inspiração explicou aquilo que a geologia <strong>por</strong> si só nunca poderia<br />

sondar. Nos dias de Noé, homens, animais e árvores, muitas vezes maiores do que os que hoje existem,<br />

foram sepultados, e assim conservados, como prova para as gerações posteriores de que os antediluvianos<br />

pereceram <strong>por</strong> um dilúvio. Era o desígnio de Deus que a descoberta dessas coisas estabelecesse fé na<br />

história inspirada, mas os homens, com seus vãos raciocínios, caem no mesmo erro em que caiu o povo<br />

anterior ao dilúvio — as coisas que Deus lhes dera como benefício, mudam eles em maldição, fazendo<br />

delas mau uso.<br />

É um das armadilhas de Satanás levar o povo a aceitar as fábulas do ateísmo; pois ele pode assim<br />

obscurecer a lei de Deus, em si mesma muito clara, e tornar audazes os homens para se rebelarem contra<br />

o governo divino. Seus esforços são especialmente dirigidos contra o quarto mandamento, <strong>por</strong>que tão<br />

claramente aponta para o Deus vivo, o Criador dos céus e da Terra. Há um esforço constante, feito com<br />

o fim de explicar a obra da criação, como resultado de causas naturais; e o raciocínio humano é aceito<br />

mesmo pelos cristãos professos, em oposição aos claros fatos escriturísticos. Muitos há que se opõem ao<br />

estudo das profecias, especialmente as de Daniel e Apocalipse, declarando serem tão obscuras que não<br />

podemos entendê-las; contudo estas mesmas pessoas recebem avidamente as suposições dos geólogos,<br />

em contradição com o registro mosaico. Mas se aquilo que Deus revelou é tão difícil de entender, quão<br />

incoerente é aceitar meras suposições com relação àquilo que Ele não revelou!<br />

“As coisas encobertas são para o Senhor nosso Deus; <strong>por</strong>ém, as reveladas são para nós e para<br />

nossos filhos para sempre”. Deuteronômio 29:29. Precisamente como Deus realizou a obra da criação,<br />

jamais Ele o revelou ao homem; a ciência humana não pode pesquisar os segredos do Altíssimo. Seu<br />

poder criador é tão incompreensível como a Sua existência. Deus permitiu que uma inundação de luz<br />

fosse derramada sobre o mundo, tanto nas ciências como nas artes; mas quando professos cientistas<br />

tratam estes assuntos de um ponto de vista meramente humano, chegarão certamente a conclusões<br />

errôneas. Pode ser inofensivo pesquisar além do que a Palavra de Deus revelou, se nossas teorias não<br />

contradizem fatos encontrados nas Escrituras; mas aqueles que deixam a Palavra de Deus e procuram<br />

explicar Suas obras criadas <strong>por</strong> meio de princípios científicos, estão vagando sem mapa nem bússola em<br />

um oceano desconhecido.<br />

Os maiores espíritos, se não são guiados pela Palavra de Deus em sua pesquisa, desencaminhamse<br />

em suas tentativas de traçar as relações entre a ciência e a revelação. Visto acharem-se o Criador e<br />

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