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Patriarcas e Profetas por Ellen G White [Edição Revisada]

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

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<strong>Patriarcas</strong> e <strong>Profetas</strong><br />

Têm os servos de Cristo o dever de mostrar aos que assim erram, o seu perigo. Aqueles que<br />

destroem o efeito da advertência, cegando os olhos aos pecadores ante o caráter e resultados verdadeiros<br />

do pecado, muitas vezes se gabam de que assim dão provas de caridade; estão, <strong>por</strong>ém, agindo diretamente<br />

no sentido de o<strong>por</strong>-se ao Espírito Santo de Deus e estorvar-Lhe a obra; estão acalentando o pecador para<br />

que descanse à beira da destruição; estão-se fazendo participantes de sua culpa, e incorrendo em terrível<br />

responsabilidade pela sua impenitência. Muitos, muitos, têm descido à ruína como resultado desta falsa<br />

e enganosa simpatia.<br />

Nadabe e Abiú nunca teriam cometido aquele pecado fatal, se não se houvessem primeiramente<br />

em parte intoxicado pelo livre uso do vinho. Compreendiam que o mais cuidadoso e solene preparo era<br />

necessário antes de se apresentarem no santuário, onde era manifestada a presença divina; pela<br />

intemperança, <strong>por</strong>ém, perderam a idoneidade para o seu santo ofício. A mente se lhes tornou confusa e<br />

embotadas as percepções morais, de modo que não podiam discernir a diferença entre o sagrado e o<br />

comum. A Arão e a seus filhos sobreviventes foi feito este aviso: “Vinho nem bebida forte, tu e teus<br />

filhos contigo não bebereis, quando entrardes na tenda da congregação, para que não morrais; estatuto<br />

perpétuo será este entre as vossas gerações; e para fazer diferença entre o santo e o profano e entre o<br />

imundo e o limpo, e para ensinar aos filhos de<br />

Israel todos os estatutos que o Senhor lhes tem falado”. Levítico 10:9-11. O uso de bebidas<br />

alcoólicas tem o efeito de enfraquecer o corpo, confundir a mente e rebaixar a moral. Impede aos homens<br />

de se compenetrarem do caráter sagrado das coisas santas ou da vigência das ordens de Deus. Todos os<br />

que ocupavam posições de responsabilidade sagrada, deviam ser homens de estrita temperança, para<br />

terem mente clara, a fim de discernirem entre o reto e o que o não é, para terem firmeza de princípios, e<br />

sabedoria para administrar justiça e mostrar misericórdia.<br />

A mesma obrigação repousa sobre todo seguidor de Cristo. O apóstolo Pedro declara: “Vós sois a<br />

geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido”. 1 Pedro 2:9. É-nos exigido <strong>por</strong> Deus<br />

que preservemos toda faculdade na melhor condição possível, a fim de que prestemos serviço aceitável<br />

a nosso Criador. Quando se usam bebidas embriagantes, seguir-se-ão os mesmos resultados do caso<br />

daqueles sacerdotes de Israel. A consciência perderá sua sensibilidade ao pecado e uma operação de<br />

endurecimento para a iniqüidade certissimamente ocorrerá, até que o comum e o sagrado percam toda a<br />

diferença de significação. Como podemos então atingir a norma dos requisitos divinos? “Acaso não<br />

sabeis que o vosso corpo é o templo do Espírito Santo, que está em vós, o qual tendes recebido de Deus,<br />

e que não sois de vós mesmos? Porque fostes comprados <strong>por</strong> preço; glorificai pois a Deus no vosso corpo,<br />

e no vosso espírito, os quais são de Deus”. 1 Coríntios 6:19, 20. “Portanto, quer comais quer bebais, ou<br />

façais outra qualquer coisa, fazei tudo para a glória de Deus”. 1 Coríntios 10:31. À igreja de Cristo em<br />

todos os tempos é dirigido este aviso solene e terrível: “Se alguém destruir o templo de Deus, Deus o<br />

destruirá; <strong>por</strong>que o templo de Deus, que sois vós, é santo”. 1 Coríntios 3:17.<br />

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