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Patriarcas e Profetas por Ellen G White [Edição Revisada]

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

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<strong>Patriarcas</strong> e <strong>Profetas</strong><br />

“Veio um homem de Deus a Eli, e disse-lhe: Assim diz o Senhor: Não Me manifestei, na verdade,<br />

à casa de teu pai, estando eles ainda no Egito, na casa de Faraó? E Eu o escolhi dentre todas as tribos de<br />

Israel para sacerdote, para oferecer sobre o Meu altar, para acender o incenso, e para trazer o éfode<br />

perante Mim; e dei à casa de teu pai todas as ofertas queimadas dos filhos de Israel. Por que dais coices<br />

contra o sacrifício e contra a Minha oferta de manjares, que ordenei na Minha morada, e honras a teus<br />

filhos mais do que a Mim, para vos engordardes do principal de todas as ofertas do Meu povo de Israel?<br />

Portanto, diz o Senhor Deus de Israel: Na verdade tinha dito Eu que a tua casa e a casa de teu pai andariam<br />

diante de Mim perpetuamente; <strong>por</strong>ém agora diz o Senhor: Longe de Mim tal coisa, <strong>por</strong>que aos que Me<br />

honram honrarei, <strong>por</strong>ém os que Me desprezam serão envilecidos. [...] E Eu suscitarei para Mim um<br />

sacerdote fiel que obrará segundo o Meu coração e a Minha alma, e Eu lhe edificarei uma casa firme, e<br />

andará sempre diante do Meu ungido”. 1 Samuel 2:27-30, 35.<br />

Deus acusou Eli de honrar seus filhos mais do que ao Senhor. Eli permitira que a oferta designada<br />

<strong>por</strong> Deus como uma bênção a Israel se tornasse coisa desprezível, e isto em vez de levar seus filhos a<br />

envergonhar-se <strong>por</strong> suas práticas ímpias e abomináveis. Aqueles que seguem suas próprias inclinações,<br />

com uma afeição cega para com seus filhos, condescendendo com eles na satisfação de seus desejos<br />

egoístas, e não fazem uso da autoridade de Deus para repreender o pecado e corrigir o mal, tornam<br />

manifesto que estão honrado seus ímpios filhos mais do que a Deus. Estão mais ansiosos <strong>por</strong> defender a<br />

reputação deles do que glorificar a Deus; mais desejosos de agradar a seus filhos do que comprazer ao<br />

Senhor e guardar o Seu serviço de toda a aparência do mal.<br />

Deus responsabilizou Eli, como sacerdote e juiz de Israel, pela condição moral e religiosa de Seu<br />

povo, e, em sentido especial, pelo caráter de seus filhos. Ele devia a princípio ter tentado restringir o mal<br />

<strong>por</strong> meio de medidas brandas; mas, se estas não dessem resultado, devê-lo-ia ter subjugado pelos meios<br />

mais severos. Incorreu no desagrado do Senhor <strong>por</strong> não reprovar o pecado e executar a justiça no pecador.<br />

Não se pôde contar com ele para que Israel fosse conservado puro. Aqueles que têm muito pouca coragem<br />

para reprovar o mal, ou que pela indolência ou falta de interesse não fazem um esforço ardoroso para<br />

purificar a família ou a igreja de Deus, são responsáveis pelos males que possam resultar de sua<br />

negligência ao dever. Somos precisamente tão responsáveis pelos males que poderíamos ter impedido<br />

nos outros pelo exercício da autoridade paterna ou pastoral, como se esses atos tivessem sido nossos.<br />

Eli não dirigiu sua casa segundo as regras de Deus para o governo da família. Seguiu seu próprio<br />

juízo. O extremoso pai deixou de tomar em consideração as faltas e pecados dos filhos, em sua meninice,<br />

comprazendo-se com o pensamento de que após algum tempo eles perderiam suas más tendências.<br />

Muitos estão hoje a cometer erro semelhante. Julgam que conhecem um meio melhor para educar os<br />

filhos do que aquele que Deus deu em Sua Palavra. Alimentam neles más tendências, insistindo nesta<br />

desculpa: “São muito novos para serem castigados. Esperemos que fiquem mais velhos, e possamos<br />

entender-nos com eles.” Assim os maus hábitos são deixados a se fortalecerem até que se tornam uma<br />

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