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Patriarcas e Profetas por Ellen G White [Edição Revisada]

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

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<strong>Patriarcas</strong> e <strong>Profetas</strong><br />

ali, no caminho de Efrata”. Gênesis 48:7. Na história de sua longa e trabalhosa vida, em relação à sua<br />

família, unicamente a perda de Raquel foi lembrada. Antes de sua morte, Raquel deu à luz um segundo<br />

filho. Com o último alento deu ela à criança o nome de Benoni, “filho de minha dor”. Mas seu pai<br />

chamou-o Benjamim, “filho da destra”, ou “minha força”.<br />

Raquel foi sepultada onde morreu, e uma coluna foi erguida no local para perpetuar sua memória.<br />

No caminho para Efrata, outro crime tenebroso manchou a família de Jacó, fazendo com que a Rúben, o<br />

filho primogênito, fossem negados os privilégios e honras da primogenitura. Finalmente Jacó chegou ao<br />

fim de sua viagem, “a seu pai Isaque, a Manre, [...] (que é Hebrom), onde peregrinaram Abraão e Isaque”.<br />

Ali ficou ele durante os anos finais da vida de seu pai. A Isaque, enfermo e cego, as bondosas atenções<br />

desse filho havia tanto tempo ausente, foram um conforto durante anos de solidão e privação de seus<br />

entes queridos. Jacó e Esaú encontraram-se junto ao leito de morte de seu pai. Uma ocasião o irmão mais<br />

velho olhara antecipadamente para este acontecimento como uma o<strong>por</strong>tunidade para vingança; seus<br />

sentimentos, <strong>por</strong>ém, haviam-se mudado grandemente desde então.<br />

E Jacó, satisfeito com as bênçãos espirituais da primogenitura, resignou ao irmão mais velho a<br />

herança da riqueza de seu pai — a única herança que Esaú buscava ou apreciava. Não mais eram<br />

separados pela inveja ou ódio; todavia apartaram-se, mudando-se Esaú para o Monte Seir. Deus, que é<br />

rico em bênçãos, concedera a Jacó riquezas seculares, em acréscimo ao bem mais elevado que ele<br />

procurara. Os bens dos dois irmãos eram muitos “para habitarem juntos; e a terra de suas peregrinações<br />

não os podia sustentar <strong>por</strong> causa do seu gado”. Gênesis 36:7. Esta separação estava de acordo com o<br />

propósito divino relativo a Jacó. Desde que os dois irmãos diferiam tão grandemente com relação à fé<br />

religiosa, era melhor que morassem separados. Esaú e Jacó tinham sido instruídos de modo semelhante<br />

no conhecimento de Deus, e ambos estavam em liberdade para andar em Seus mandamentos e receber<br />

Seu favor; <strong>por</strong>ém, não preferiram ambos fazer isto. Os dois irmãos tinham andado em caminhos<br />

diferentes, e suas veredas continuariam a divergir mais e mais uma da outra.<br />

Não houve uma preferência arbitrária da parte de Deus, pela qual ficassem excluídas de Esaú as<br />

bênçãos da salvação. Os dons de Sua graça <strong>por</strong> Cristo são gratuitos a todos. Não há eleição senão a<br />

própria, pela qual alguém possa perecer. Deus estabeleceu em Sua Palavra as condições pelas quais todos<br />

são candidatos à vida eterna: obediência aos Seus mandamentos, pela fé em Cristo. Deus elegeu um<br />

caráter de acordo com Sua lei, e qualquer que atinja a norma que Ele exige, terá entrada no reino de<br />

glória. O próprio Cristo diz: “Aquele que crê no Filho tem a vida eterna; mas aquele que não crê no Filho<br />

não verá a vida”. João 3:36. “Nem todo o que Me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos Céus, mas<br />

aquele que faz a vontade de Meu Pai, que está nos Céus”. Mateus 7:21. E no Apocalipse Ele declara:<br />

“Bem-aventurados aqueles que guardam os Seus mandamentos, para que tenham direito à árvore da vida,<br />

e possam entrar na cidade pelas <strong>por</strong>tas”. Apocalipse 22:14. Quanto ao que respeita à salvação final do<br />

homem, esta é a única eleição referida na Palavra de Deus. Eleita é toda alma que opera a sua própria<br />

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