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Patriarcas e Profetas por Ellen G White [Edição Revisada]

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

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<strong>Patriarcas</strong> e <strong>Profetas</strong><br />

para com Deus; e, quando sacrificou este símbolo na satisfação da paixão, perdeu também as bênçãos de<br />

que ele era um sinal. No sofrimento e humilhação, como joguete dos filisteus, Sansão aprendeu mais<br />

acerca de sua fraqueza do que jamais soubera antes; e as aflições o levaram ao arrependimento.<br />

Crescendo-lhe o cabelo, a força lhe voltava gradualmente; seus inimigos, <strong>por</strong>ém, considerandoo um<br />

prisioneiro algemado e indefeso, não tinham apreensões.<br />

Os filisteus atribuíram a vitória aos seus deuses; e, exultantes, desafiaram ao Deus de Israel. Foi<br />

marcada uma festa em honra a Dagom, o deus-peixe, “protetor do mar”. Das cidades e dos campos, <strong>por</strong><br />

toda a planície dos filisteus, o povo e seus grandes se congregaram. Multidões de adoradores enchiam o<br />

vasto templo e as galerias próximas do teto. Era uma cena de festa e regozijo. Havia a pompa do serviço<br />

sacrifical, seguido de música e banquetes. Então, como o máximo troféu do poder de Dagom, foi trazido<br />

Sansão. Aclamações de triunfo saudaram o seu aparecimento. O povo e os príncipes zombaram de seu<br />

estado miserável, e adoraram o deus que subvertera o “destruidor de seu país”. Depois de algum tempo,<br />

Sansão, como se estivesse cansado, pediu permissão para recostar-se de encontro às duas colunas centrais<br />

em que se apoiava o teto do templo. Proferiu então silenciosamente a oração: “Senhor Jeová, peço-Te<br />

que Te lembres de mim, e esforça-me agora só esta vez, ó Deus, para que de uma vez me vingue dos<br />

filisteus.” Com estas palavras, cingiu com os poderosos braços as colunas; e clamando: “Morra eu com<br />

os filisteus”, curvou-se e o teto caiu, destruindo em um só fragor toda aquela vasta multidão. “E foram<br />

mais os mortos que matou na sua morte do que os que matara na sua vida.”<br />

O ídolo e seus adoradores, sacerdotes e camponeses, guerreiros e nobres, foram juntamente<br />

sepultados sob as ruínas do templo de Dagom. E entre eles estava o corpo gigantesco daquele que Deus<br />

escolhera para ser o libertador de Seu povo. Notícias da terrível destruição foram levadas à terra de Israel,<br />

e os parentes de Sansão desceram de suas colinas, e, sem encontrarem oposição, recobraram o corpo do<br />

finado herói. E “subiram com ele, e sepultaram-no entre Zorá e Estaol, no sepulcro de Manoá, seu pai”.<br />

Juízes 16:28-31.<br />

A promessa de Deus de que <strong>por</strong> meio de Sansão começaria a “livrar a Israel da mão dos filisteus”<br />

(Juízes 13:5), foi cumprida; mas quão tenebroso e terrível é o relato daquela vida que poderia ter sido um<br />

louvor a Deus e uma glória para a nação! Se Sansão tivesse sido fiel à vocação divina, ter-se-ia cumprido<br />

o propósito de Deus em sua honra e exaltação. Mas ele rendeu-se à tentação, e mostrou-se infiel à sua<br />

incumbência; e sua missão cumpriu-se com a derrota, escravidão e morte. Fisicamente falando, Sansão<br />

foi o homem mais forte da Terra; mas no domínio de si mesmo, na integridade e firmeza, foi um dos<br />

mais fracos. Muitos tomam erradamente as paixões fortes como caráter forte; mas a verdade é que aquele<br />

que é dominado <strong>por</strong> suas paixões é homem fraco. A verdadeira grandeza do homem é medida pela força<br />

dos sentimentos que ele domina, e não pelos sentimentos que o dominam.<br />

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