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Patriarcas e Profetas por Ellen G White [Edição Revisada]

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

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<strong>Patriarcas</strong> e <strong>Profetas</strong><br />

livrara de seus adversários, não desejava o auxílio da traição para estabelecer seu poderio. Contou aos<br />

assassinos a condenação que atingira aquele que se vangloriou de matar Saul. “Quanto mais”,<br />

acrescentou ele, “a ímpios homens, que mataram um homem justo em sua casa, sobre a sua cama; agora,<br />

pois, não requereria eu o seu sangue de vossas mãos, e não vos exterminaria da Terra? E deu Davi ordem<br />

aos seus mancebos que os matassem. [...] Tomaram, <strong>por</strong>ém, a cabeça de Isbosete, e a sepultaram na<br />

sepultura de Abner, em Hebrom”. 2 Samuel 4:11, 12.<br />

Depois da morte de Isbosete, houve um desejo geral entre os principais homens de Israel de que<br />

Davi fosse rei de todas as tribos. “Então todas as tribos de Israel vieram a Davi, a Hebrom, e falaram,<br />

dizendo: Eis-nos aqui, teus ossos e tua carne somos.” Declararam: “Eras tu o que saías e entravas com<br />

Israel; e também o Senhor te disse: Tu apascentarás o Meu povo de Israel, e tu serás chefe sobre Israel.<br />

Assim, pois, todos os anciãos de Israel vieram ao rei, a Hebrom; e o rei Davi fez com eles aliança em<br />

Hebrom, perante o Senhor”. 2 Samuel 5:1-3. Assim, pela providência de Deus, abrirase-lhe o caminho<br />

para ir ao trono. Ele não tinha nenhuma ambição pessoal a satisfazer, pois não procurara a honra a que<br />

fora levado.<br />

Mais de oito mil dos descendentes de Arão, e dos levitas, serviam a Davi. A mudança nos<br />

sentimentos do povo foi assinalada e decisiva. A revolução foi silenciosa e digna, adaptada à grande obra<br />

que estavam a fazer. Quase meio milhão de almas, os anteriores súditos de Saul, congregaram-se em<br />

Hebrom e arredores. As próprias colinas e vales pareciam vivas com as multidões. A hora da coroação<br />

foi designada; o homem que fora expulso da corte de Saul, que fugira às montanhas e colinas e às<br />

cavernas da terra, a fim de preservar a vida, estava prestes a receber a mais alta honra que ao homem<br />

pode ser conferida <strong>por</strong> seus semelhantes. Sacerdotes e anciãos, vestidos nos trajes de seu ofício sagrado;<br />

oficiais e soldados<br />

com lanças e capacetes resplandecentes; e estrangeiros, de longas distâncias, ali se achavam para<br />

assistirem à coroação do rei eleito. Davi estava vestido com os trajes reais. O óleo sagrado foi-lhe posto<br />

sobre a fronte pelo sumo sacerdote; pois a unção feita <strong>por</strong> Samuel fora profética em relação ao que teria<br />

lugar no início das funções do rei. Chegado era o tempo, e Davi, mediante uma cerimônia solene, foi<br />

consagrado para o seu ofício como representante de Deus. O cetro foi-lhe posto nas mãos. O concerto de<br />

sua justa soberania foi escrito, e o povo apresentou seus compromissos de fidelidade. Colocou-se-lhe na<br />

fronte o diadema, e estava terminada a cerimônia da coroação. Israel tinha um rei de indicação divina.<br />

Aquele que tinha esperado pacientemente pelo Senhor, viu cumprida a promessa de Deus. “E Davi se ia<br />

cada vez mais aumentando e crescendo, <strong>por</strong>que o Senhor Deus dos exércitos era com ele”. 2 Samuel<br />

5:10.<br />

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