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Patriarcas e Profetas por Ellen G White [Edição Revisada]

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

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<strong>Patriarcas</strong> e <strong>Profetas</strong><br />

exército de Israel, estando cada tribo sob a sua bandeira. Tal foi o cortejo que circundou a cidade<br />

condenada. Nenhum som se ouvia a não ser o tropel daquela grande hoste e o estrondo solene das<br />

trombetas, ecoando pelas colinas, e ressoando através das ruas de Jericó. Concluído o circuito, o exército<br />

voltou em silêncio às suas tendas, e a arca foi de novo posta em seu lugar no tabernáculo.<br />

Admiradas e alarmadas, as sentinelas da cidade notavam cada movimento, e o referiam às<br />

autoridades. Não sabiam a significação de toda esta manifestação; mas, quando viram aquela potente<br />

hoste a marchar em redor de sua cidade uma vez em cada dia, juntamente com a arca sagrada e os<br />

sacerdotes assistentes, o mistério da cena aterrorizou o coração de sacerdotes e povo. De novo<br />

inspecionaram suas fortes defesas, sentindo-se certos de que poderiam com êxito resistir ao mais<br />

poderoso ataque. Muitos punham a ridículo a idéia de que qualquer mal lhes pudesse advir <strong>por</strong> meio<br />

daquelas singulares demonstrações. Outros estavam aterrados contemplando o séquito que cada dia<br />

volteava a cidade. Lembravam-se de que o Mar Vermelho uma vez se abrira perante este povo, e que<br />

acabava de se lhes abrir uma passagem pelo rio Jordão. Não sabiam que mais prodígios Deus poderia<br />

operar <strong>por</strong> eles.<br />

Durante seis dias, a hoste de Israel fez o circuito da cidade. Veio o sétimo dia, e com o primeiro<br />

alvor da manhã, Josué arregimentou os exércitos do Senhor. Determinou-se-lhes agora marchar sete<br />

vezes em redor de Jericó, e a um forte estrondo das trombetas dar uma aclamação em alta voz, pois Deus<br />

lhes havia entregue a cidade.<br />

O vasto exército marchou solenemente em redor das condenadas muralhas. Tudo estava em silêncio<br />

— apenas o passo cadenciado de muitos pés, e o som ocasional da trombeta, rompiam a quietude das<br />

primeiras horas da manhã. Os sólidos muros de pedra maciça pareciam desafiar o cerco dos homens. Os<br />

vigias sobre os muros olhavam com temor crescente, quando, ao terminar o primeiro circuito, seguiu-se<br />

um segundo, então um terceiro, quarto, quinto, sexto. Qual poderia ser o objetivo desses movimentos<br />

misteriosos? Que grande acontecimento se achava iminente? Não tiveram muito tempo a esperar.<br />

Completando-se a sétima volta, deteve-se a longa procissão. As trombetas, que durante um intervalo<br />

estiveram silenciosas, prorrompem agora em um som que sacode a própria terra. As mura- lhas de pedra<br />

sólida, com suas torres e seteiras maciças, cambaleiam e levantam-se de seus fundamentos, e com fragor<br />

caem em ruínas <strong>por</strong> terra. Os habitantes de Jericó ficam paralisados de terror, e as hostes de Israel entram<br />

e tomam posse da cidade.<br />

Os israelitas não haviam ganho a vitória pela sua própria força; a conquista fora inteiramente do<br />

Senhor; e, como as primícias da terra, a cidade, com tudo que continha, deveria ser votada como sacrifício<br />

a Deus. Israel devia impressionar-se com o fato de que na conquista de Canaã não deveriam combater<br />

<strong>por</strong> si mesmos, mas simplesmente como instrumentos para executarem a vontade de Deus; não para<br />

buscarem riquezas ou exaltação própria, mas a glória de Jeová, o seu Rei. Antes da tomada havia sido<br />

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