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Patriarcas e Profetas por Ellen G White [Edição Revisada]

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

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<strong>Patriarcas</strong> e <strong>Profetas</strong><br />

acompanhado. Mas ele fez conforme o Senhor mandou, e “feriram o exército dos filisteus desde Gibeom<br />

até Gezer. Assim se espalhou o nome de Davi <strong>por</strong> todas aquelas terras; e o Senhor pôs o seu temor sobre<br />

todas aquelas gentes”. 1 Crônicas 14:16, 17.<br />

Agora que Davi estava firmemente estabelecido no trono, e livre da invasão de adversários<br />

estrangeiros, volveu à realização de um acariciado propósito: trazer a arca de Deus a Jerusalém. Durante<br />

muitos anos a arca permanecera em Quiriate-Jearim, distante treze quilômetros; mas cumpria que a<br />

capital da nação fosse honrada com o sinal da presença divina. Davi convocou trinta mil dos principais<br />

homens de Israel; pois era seu intuito tornar aquele ato um espetáculo de grande regozijo e imponente<br />

manifestação. O povo correspondeu alegremente ao convite. O sumo sacerdote, juntamente com seus<br />

irmãos no ofício sagrado, e os príncipes e homens principais das tribos, reuniram-se em Quiriate-Jearim.<br />

Davi estava radiante de santo zelo. A arca foi trazida da casa de Abinadabe, e colocada em um carro<br />

novo puxado <strong>por</strong> bois, enquanto dois dos filhos de Abinadabe a acompanhavam.<br />

Os homens de Israel iam em seguimento, com exultantes aclamações, e com cânticos de regozijo,<br />

unindo-se melodiosamente uma multidão de vozes com o som de instrumentos músicos; “Davi, e toda a<br />

casa de Israel, alegravam-se perante o Senhor, [...] com harpas, e com saltérios, e com tamboris, e com<br />

pandeiros, e com címbalos”. Fazia muito tempo que Israel não via uma cena de triunfo como aquela.<br />

Com alegria solene o vasto cortejo serpeava <strong>por</strong> entre colinas e vales em direção à santa cidade. Mas,<br />

“chegando à eira de Nacom, estendeu Uzá a mão à arca de Deus, e teve a mão nela; <strong>por</strong>que os bois a<br />

deixavam pender. Então a ira do Senhor se acendeu contra Uzá, e Deus o feriu ali <strong>por</strong> esta imprudência;<br />

e morreu ali junto à arca de Deus”. 2 Samuel 6:6, 7. Um súbito terror caiu sobre a multidão jubilosa.<br />

Davi ficou espantado e grandemente alarmado, e intimamente pôs em dúvida a justiça de Deus. Ele<br />

estivera procurando honrar a arca como símbolo da presença divina. Por que, pois, havia sido aquele<br />

terrível juízo enviado para mudar a ocasião de alegria em dor e lamentação? Entendendo que não seria<br />

de bom aviso ter a arca perto de si, resolveu Davi deixá-la ficar onde estava. Foi encontrado perto, para<br />

ela, um lugar, na casa de Obede-Edom, o geteu.<br />

A sorte de Uzá foi um juízo divino pela violação de um mandado explícito. Por meio de Moisés o<br />

Senhor dera instrução especial com relação ao trans<strong>por</strong>te da arca. Ninguém, a não ser os sacerdotes,<br />

descendentes de Arão, devia tocá-la, ou mesmo olhar para ela, estando descoberta. A instrução divina<br />

era: “Os filhos de Coate virão para levá-lo; mas no santuário não tocarão, para que não morram”.<br />

Números 4:15. Os sacerdotes deviam cobrir a arca, e então os coatitas deviam carregá-la pelas hastes, as<br />

quais eram colocadas em argolas de cada lado da arca, e nunca se removiam. Aos gersonitas e meraritas,<br />

que tinham a seu cargo as cortinas, as tábuas e as colunas do tabernáculo, Moisés deu carros e bois para<br />

o trans<strong>por</strong>te daquilo que lhes era confiado. “Mas aos filhos de Coate nada deu, <strong>por</strong>quanto a seu cargo<br />

estava o santuário e o levavam aos ombros”. Números 7:9. Assim, no trazer a arca de Quiriate-Jearim,<br />

houve uma desatenção direta e indesculpável às determinações do Senhor.<br />

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