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Patriarcas e Profetas por Ellen G White [Edição Revisada]

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

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<strong>Patriarcas</strong> e <strong>Profetas</strong><br />

Capítulo 54 — Sansão<br />

Este capítulo é baseado em Juízes 13-16.<br />

Em meio da ampla apostasia, os fiéis adoradores de Deus continuaram a pleitear com Ele o<br />

livramento de Israel. Posto que não fossem aparentemente atendidos, embora ano após ano o poder do<br />

opressor continuasse a repousar mais pesadamente sobre a terra, a providência de Deus lhes estava<br />

preparando auxílio. Mesmo nos primeiros anos da opressão dos filisteus, nascera uma criança <strong>por</strong> meio<br />

da qual era desígnio de Deus humilhar a força daqueles poderosos adversários.<br />

À beira do território montanhoso, sobranceiro à planície da Filístia, achava-se a cidadezinha de<br />

Zorá. Ali morava a família de Manoá, da tribo de Dã, uma das poucas casas que em meio da deserção<br />

geral permaneceram fiéis a Jeová. À mulher de Manoá, a qual não tinha filhos, o “Anjo do Senhor”<br />

apareceu, com a mensagem de que ela teria um filho, <strong>por</strong> meio de quem Deus começaria a livrar Israel.<br />

Em vista disto o Anjo lhe deu instruções com relação aos seus próprios hábitos, e também quanto ao<br />

tratamento do filho: “Agora, pois, guarda-te de que bebas vinho, ou bebida forte, ou comas coisa<br />

imunda”. Juízes 13:4. E a mesma proibição deveria ser imposta desde o princípio à criança, com o<br />

acréscimo de que o cabelo não lhe deveria ser cortado; pois que cumpria ser ele consagrado a Deus como<br />

nazireu desde o seu nascimento.<br />

A mulher procurou o marido, e depois de descrever o Anjo, repetiu sua mensagem. Então, receosos<br />

de que cometessem algum erro na im<strong>por</strong>tante obra a eles confiada, orou o esposo: “Rogo-te que o homem<br />

de Deus, que enviaste, ainda venha para nós outra vez e nos ensine o que devemos fazer ao menino que<br />

há de nascer”. Juízes 13:8. Quando o Anjo de novo apareceu, a ansiosa indagação de Manoá foi: “Qual<br />

será o modo de viver, e serviço do menino?” A instrução prévia foi repetida: “De tudo quanto Eu disse à<br />

mulher se guardará ela. De tudo quanto procede da vide de vinho não comerá, nem vinho nem bebida<br />

forte beberá, nem coisa imunda comerá; tudo quanto lhe tenho ordenado guardará.”<br />

Deus tinha uma im<strong>por</strong>tante obra para o prometido filho de Manoá realizar, e foi para assegurar-lhe<br />

as habilitações para esta obra que os hábitos de ambos, mãe e filho, deveriam ser cuidadosamente<br />

regulados. “Nem vinho nem bebida forte beberá” foi a instrução do Anjo à mulher de Manoá; “nem coisa<br />

imunda comerá: tudo quanto lhe tenho ordenado guardará”. Juízes 13:12-14. O filho será influenciado<br />

para o bem ou para o mal pelos hábitos da mãe. Ela própria deve ser governada pelos princípios, e<br />

praticar a temperança e renúncia de si mesma, se quer o bem-estar do filho. Conselheiros imprudentes<br />

insistirão com a mãe quanto à necessidade de satisfazer todo o desejo e inclinação; mas tal ensino é falso<br />

e pernicioso. A mãe é colocada <strong>por</strong> ordem do próprio Deus sob a obrigação mais solene de exercer o<br />

domínio de si mesma.<br />

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