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Patriarcas e Profetas por Ellen G White [Edição Revisada]

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

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<strong>Patriarcas</strong> e <strong>Profetas</strong><br />

Capítulo 28 — Idolatria no Sinai<br />

Este capítulo é baseado em Êxodo 32-34.<br />

A ausência de Moisés foi um tempo de espera e apreensão para Israel. O povo sabia que ele subira<br />

ao monte com Josué, e havia entrado na nuvem de densas trevas que podia ser vista da planície abaixo,<br />

repousando sobre o pico da montanha, iluminado de quando em quando pelos relâmpagos da presença<br />

divina. Esperavam ansiosamente a sua volta. Acostumados como tinham estado no Egito com as<br />

representações materiais da divindade, fora-lhes difícil confiar em um ser invisível, e tinham vindo a<br />

depender de Moisés para lhes sustentar a fé. Agora ele lhes fora tirado. Dia após dia, semana após semana<br />

passavam-se, e ainda ele não voltava. Embora a nuvem ainda estivesse à vista, parecia a muitos no<br />

acampamento que seu chefe deles desertara, ou que fora consumido pelo fogo devorador. Durante este<br />

período de espera, houve tempo para meditarem na lei de Deus que tinham ouvido, e prepararem o<br />

coração para receber novas revelações que Ele lhes poderia fazer. Não tinham tempo demasiado para<br />

este trabalho; e se houvessem estado assim a procurar uma compreensão mais clara dos mandamentos de<br />

Deus, e a humilhar seus corações diante dEle, teriam sido protegidos contra a tentação. Mas não fizeram<br />

isto; e logo se tornaram descuidados, desatentos e desordenados. Era este o caso especialmente com a<br />

“mistura de gente”. Êxodo 12:38.<br />

Estavam impacientes <strong>por</strong> se verem em caminho para a Terra da Promessa, aquela terra que manava<br />

leite e mel. Era unicamente sob a condição de obediência que a bela terra lhes fora prometida; mas haviam<br />

perdido de vista esse fato. Alguns havia que sugeriam a volta para o Egito; mas a maior parte do povo<br />

estava decidida a não mais esperar <strong>por</strong> Moisés, quer fosse para seguir para Canaã quer fosse para voltar<br />

para o Egito. Sentindo o seu desamparo na ausência do dirigente, voltaram às suas velhas superstições.<br />

Aquela “mistura de gente” foram os primeiros a se entregarem à murmuração e impaciência, e foram os<br />

chefes da apostasia que se seguiu. Entre as coisas consideradas pelos egípcios como símbolos da<br />

divindade, estava o boi ou o bezerro; e foi pela sugestão dos que haviam praticado esta forma de idolatria<br />

no Egito, que então foi feito e adorado um bezerro. O povo desejava alguma imagem para representar a<br />

Deus, e ir diante deles em lugar de Moisés. Deus não dera espécie alguma de semelhança de Si,e proibia<br />

qualquer representação material para tal fim. Os grandes prodígios feitos no Egito e no Mar Vermelho<br />

destinavam-se a estabelecer nEle fé, como o Ajudador de Israel, invisível e todo-poderoso, o único<br />

verdadeiro Deus.<br />

E o desejo de alguma manifestação visível de Sua presença fora satisfeito com a coluna de nuvem<br />

e de fogo que guiava os seus exércitos, e pela revelação de Sua glória sobre o Monte Sinai. Mas, com a<br />

nuvem de Sua presença ainda diante deles, volveram em seus corações à idolatria do Egito, e<br />

representaram a glória do Deus invisível pela semelhança de um bezerro! Na ausência de Moisés a<br />

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