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Patriarcas e Profetas por Ellen G White [Edição Revisada]

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

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<strong>Patriarcas</strong> e <strong>Profetas</strong><br />

houve nem nunca haverá perdão incondicional do pecado. Tal perdão mostraria o abandono dos<br />

princípios de justiça que constituem o próprio fundamento do governo de Deus. Isto encheria de<br />

consternação o universo dos seres não caídos. Deus indicou fielmente os resultados do pecado; e, se essas<br />

advertências não fossem verdadeiras, como poderíamos nós estar certos de que Suas promessas se<br />

cumpririam? A pretensa benevolência que quer pôr de parte a justiça, não é benevolência, mas fraqueza.<br />

Deus é o doador da vida. Desde o princípio, todas as Suas leis foram ordenadas para toda a vida.<br />

Mas o pecado se intrometeu na ordem que Deus estabelecera, e seguiu-se a discórdia. Enquanto existir o<br />

pecado, sofrimento e morte serão inevitáveis. É unicamente <strong>por</strong>que o Redentor assimilou a maldição do<br />

pecado em nosso favor que o homem pode esperar livrar-se, em sua própria pessoa, dos horrendos<br />

resultados do pecado. Antes da morte de Josué, os chefes e representantes das tribos, obedientes à sua<br />

convocação, congregaram-se de novo em Siquém. Nenhum lugar em todo o país possuía tantas<br />

recordações sagradas, trans<strong>por</strong>tando a mente para o concerto de Deus com Abraão e Jacó, e relembrando<br />

também seus próprios votos solenes <strong>por</strong> ocasião da entrada em Canaã. Ali estavam as montanhas de Ebal<br />

e Gerizim, testemunhas silenciosas daqueles votos que agora, na presença de seu chefe prestes a morrer,<br />

se reuniram para renovar. De cada lado havia evidências do que Deus operara <strong>por</strong> eles; como lhes dera<br />

uma terra para a qual não trabalharam, e cidades que não haviam construído, e vinhedos e olivais que<br />

não plantaram. Josué recordou mais uma vez a história de Israel, contando novamente as obras<br />

maravilhosas de Deus, para que todos pudessem ter uma intuição de Seu amor e misericórdia, e O<br />

servissem “com sinceridade e com verdade”.<br />

Por determinação de Josué, a arca fora trazida de Siló. A ocasião foi de grande solenidade, e este<br />

símbolo da presença de Deus aprofundaria a impressão que ele desejava produzir no povo. Depois de<br />

apresentar a bondade de Deus para com Israel, ele os convidou em nome de Jeová, a escolherem a quem<br />

serviriam. O culto aos ídolos era ainda até certo ponto praticado secretamente, e agora Josué se esforçou<br />

<strong>por</strong> levá-los à decisão de que baniriam de Israel este pecado. “Se vos parece mal aos vossos olhos servir<br />

ao Senhor”, disse ele, “escolhei hoje a quem sirvais”. Josué 24:15. Josué desejava levá-los a servir a<br />

Deus, não constrangidamente, mas de livre vontade. O amor a Deus é a base mesma da religião.<br />

Empenhar-nos em Seu serviço meramente pela esperança de recompensa ou medo do castigo, de nada<br />

serviria. A apostasia declarada não seria mais ofensiva a Deus do que a hipocrisia e o mero culto <strong>por</strong><br />

formalidade.<br />

O idoso líder instou com o povo para considerar,em todos os seus aspectos, o que havia sido posto<br />

perante eles, e decidir se realmente desejavam viver como viviam as degradadas nações idólatras em<br />

redor deles. Se lhes parecia mal servir a Jeová, fonte de poder e de bênçãos, que escolhessem naquele<br />

dia a quem serviriam — se aos “deuses a quem serviram vossos pais”, e do meio dos quais Abraão foi<br />

chamado a sair, “ou os deuses dos amorreus, em cuja terra habitais”. Estas últimas palavras foram uma<br />

censura veemente a Israel. Os deuses dos amorreus não tinham sido capazes de proteger seus adoradores.<br />

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