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Patriarcas e Profetas por Ellen G White [Edição Revisada]

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

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<strong>Patriarcas</strong> e <strong>Profetas</strong><br />

1:10, 11. É a voz de Cristo que nos fala através do Antigo Testamento. “O testemunho de Jesus é o<br />

Espírito de Profecia”. Apocalipse 19:10.<br />

Em Seus ensinos, enquanto Se achava pessoalmente entre os homens, Jesus encaminhava a mente<br />

do povo para o Antigo Testamento. Disse Ele aos judeus: “Examinais as Escrituras, <strong>por</strong>que vós cuidais<br />

ter nelas a vida eterna, e são elas que de Mim testificam”. João 5:39. Nesse tempo os livros do Antigo<br />

Testamento eram a única parte da Bíblia que existia. Outra vez declarou o Filho de Deus: “Têm Moisés<br />

e os profetas; ouçam-nos.” E acrescentou: “Se não ouvem a Moisés e aos profetas, tampouco acreditarão,<br />

ainda que algum dos mortos ressuscite”. Lucas 16:29, 31.<br />

A lei cerimonial foi dada <strong>por</strong> Cristo. Mesmo depois que ela não mais devia ser observada, Paulo<br />

apresentou-a aos judeus em sua verdadeira posição e valor, mostrando o seu lugar no plano da redenção<br />

e sua relação para com a obra de Cristo; e o grande apóstolo declara gloriosa esta lei, digna de seu divino<br />

Originador. O serviço solene do santuário tipificava as grandiosas verdades que seriam reveladas durante<br />

gerações sucessivas. A nuvem de incenso que ascendia com as orações de Israel, representa a Sua justiça<br />

que unicamente pode tornar aceitável a Deus a oração do pecador; a vítima sangrenta sobre o altar do<br />

sacrifício, dava testemunho de um Redentor vindouro; e do santo dos santos resplandecia o sinal visível<br />

da presença divina. Assim, através de séculos e séculos de trevas e apostasia, a fé se conservou viva no<br />

coração dos homens até chegar o tempo para o advento do Messias prometido.<br />

Jesus era a luz de Seu povo — a luz do mundo — antes que viesse à Terra sob a forma humana. O<br />

primeiro raio de luz a penetrar a sombra em que o pecado envolveu o mundo, veio de Cristo. E dEle tem<br />

vindo todo raio da luz celestial que tem incidido sobre os habitantes da Terra. No plano da redenção,<br />

Cristo é o Alfa e o Ômega — o Primeiro e o Derradeiro. Desde que o Salvador verteu Seu sangue para a<br />

remissão dos pecados, e subiu ao Céu para “comparecer <strong>por</strong> nós perante a face de Deus” (Hebreus 9:24),<br />

tem estado a fluir luz da cruz do Calvário e dos lugares santos do santuário celestial. Mas a luz mais clara<br />

que nos é concedida não nos deve levar a desprezar a que nos primeiros tempos foi recebida mediante os<br />

tipos que indicavam o Salvador vindouro. O evangelho de Cristo esparge luz sobre a economia judaica,<br />

e dá significação à lei cerimonial. Sendo reveladas novas verdades, e sendo a que fora conhecida desde<br />

o princípio trazida para uma luz mais clara, tornam-se manifestos o caráter e propósitos de Deus em Seu<br />

trato com o povo escolhido. Cada novo raio de luz que recebemos nos dá compreensão mais clara do<br />

plano da redenção, que é a operação da vontade divina na salvação do homem. Vemos nova beleza e<br />

força na Palavra inspirada, e com interesse mais profundo e absorvente estudamos suas páginas.<br />

Muitos têm a opinião de que Deus colocou um muro de separação entre os hebreus e o mundo<br />

exterior; de que Seu cuidado e amor, retirados em grande parte do resto da humanidade, centralizaramse<br />

em Israel. Mas não era intuito de Deus que Seu povo levantasse uma parede separatória entre si e seus<br />

semelhantes. O coração do Amor infinito expandia-se a todos os habitantes da Terra. Posto que O<br />

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