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Patriarcas e Profetas por Ellen G White [Edição Revisada]

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

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<strong>Patriarcas</strong> e <strong>Profetas</strong><br />

E os pais, bem como as mães, acham-se incluídos nesta responsabilidade. Pai e mãe transmitem<br />

aos filhos suas características, mentais e físicas, e suas disposições e apetites. Como resultado da<br />

intemperança paterna, as crianças muitas vezes têm falta de força física, e de capacidade mental e moral.<br />

Alcoólatras e fumantes podem transmitir a seus filhos seu insaciável desejo, seu sangue inflamado e<br />

nervos irritáveis; e efetivamente o fazem. O libertino, muitas vezes, lega à prole, como herança, os seus<br />

desejos impuros, e mesmo doenças repugnantes. E, como os filhos têm menos poder para resistir à<br />

tentação do que o tiveram seus pais, a tendência é que cada geração decaia mais e mais. Em grau elevado,<br />

os pais são responsáveis não somente pelas paixões violentas e apetites pervertidos dos filhos, mas<br />

também pelas enfermidades de milhares que nascem mudos, cegos, doentes ou idiotas.<br />

A indagação de cada pai e mãe deve ser: “Que faremos pelo filho que nos nascerá?” O efeito das<br />

influências pré-natais tem sido <strong>por</strong> muitos considerado levianamente; mas a instrução enviada do Céu<br />

àqueles pais hebreus, e duas vezes repetida da maneira mais explícita e solene, mostra como é este<br />

assunto considerado <strong>por</strong> nosso Criador. E não era bastante que o filho prometido recebesse um bom<br />

legado dos pais. Este devia ser seguido de um ensino cuidadoso e da formação de hábitos corretos. Deus<br />

determinara que o futuro juiz e libertador de Israel fosse desde a infância ensinado na estrita temperança.<br />

Devia ser nazireu desde seu nascimento, achando-se assim posto sob proibição perpétua do uso do vinho<br />

ou de bebida forte. As lições de temperança, renúncia e governo de si mesmo devem ser ensinadas às<br />

crianças mesmo desde a primeira infância.<br />

A proibição do Anjo incluía toda a “coisa imunda”. Juízes 13:14. A distinção entre alimentos<br />

limpos e imundos não era um estatuto meramente cerimonial e arbitrário, mas baseava-se em princípios<br />

sanitários. À observância desta distinção pode atribuir-se em grande parte a maravilhosa vitalidade que<br />

durante milhares de anos tem distinguido o povo judeu. Os princípios de temperança devem ser mais<br />

abrangentes do que a mera abstenção de bebidas alcoólicas. O uso de alimento estimulante e indigesto é,<br />

muitas vezes, tão ofensivo à saúde como aquelas, e em muitos casos lança as sementes da embriaguez.<br />

A verdadeira temperança nos ensina a dispensar inteiramente todas as coisas nocivas, e usar<br />

judiciosamente aquilo que é saudável. Poucos há que se compenetram, como deviam, do quanto seus<br />

hábitos no regime alimentar têm que ver com sua saúde, seu caráter, sua utilidade neste mundo e seu<br />

destino eterno. O apetite deve sempre estar sob a sujeição das faculdades morais e intelectuais. O corpo<br />

deve ser o servo da mente, e não a mente a serva do corpo.<br />

A promessa divina a Manoá foi cumprida no tempo devido com o nascimento de um filho, a quem<br />

foi dado o nome de Sansão. Crescendo o rapaz, tornou-se evidente que possuía extraordinária força física.<br />

Isto, entretanto, não dependia, conforme Sansão e seus pais bem sabiam, de seus compactos músculos,<br />

mas sim de sua condição de nazireu, de que o seu cabelo não cortado era símbolo. Houvesse Sansão<br />

obedecido às ordens divinas tão fielmente como fizeram seus pais, e seu destino teria sido mais nobre e<br />

mais feliz. Mas a associação com os idólatras o corrompeu. Achando-se a cidade de Zorá próxima do<br />

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